Com pouca coisa de importante para fazer, fartámo-nos de passear. Ainda tentámos pescar junto às águas do porto, mas não apanhámos nem um peixe para amostra. A falta de peixe não era aqui problema: acontecia que a água era demasiado límpida e os peixes conseguiam ver, lá do fundo, onde ficava o anzol, a cara do pescador. Só um peixe muito estúpido, para se deixar apanhar daquela maneira.
(Os gatos comedores de homens. Pág. 153)
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