30 janeiro, 2011

Numa sala perto de mim #140


Rabbit Hole (2010) a low budget movie about grief, that hits the right keys.

Becca Does it ever go away?
Nat No, I don't think it does. Not for me, it hasn't - has gone on for eleven years. But it changes though.
Becca How?
Nat I don't know... the weight of it, I guess. At some point, it becomes bearable. It turns out into something that you can crawl out from under and carry around like a brick in your pocket. And you forget it every once in a while, but then you reach in, for whatever reason, and there it is. "Oh right. That"... which can be awful, but not all the time. Sometimes it's kinda... [takes a deep breath] not that you like it exactly, but it's what you have instead of your son, so you don't wanna let go of it either. So you carry it around. And it doesn't go away, which is...
Becca [crying] which is what?
Nat fine... actually.

Palavras lidas #165

ALEGRIA (p. 14)
A vida é cousa tão séria, os seus problemas são tão graves, que a ninguém assiste o direito de rir. Quem ri é estúpido -- de momento, pelo menos. A alegria é a forma comunicativa da estupidez.
Livro do Desassossego

AMOR (p. 14)
Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia, portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos).
Livro do Desassossego

ANIMAIS (p. 15)
O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não.
Textos Filosóficos

ARTE (p. 17)
Porque é bela a arte? Porque é inútil. Porque é feia a vida? Porque é toda fins e propósitos e intenções.
Livro do Desassossego

BONDADE (p. 19)
A bondade é a delicadeza das almas grosseiras.
Livro do Desassossego

CIDADE (p. 20)
Gostava de estar no campo para poder gostar de estar na cidade.
Livro do Desassossego

CRENÇA (p. 24)
O que há de bom ou mau em qualquer crença, "qualquer", é o modo como se crê. O bem ou o mal está no psiquismo do crente, não na crença.

DESEJO (p. 26)
O que é doença é desejar com igual intensidade o que é preciso e o que é desejável, e sofrer por não ser perfeito como se se sofresse por não ter pão. O mal romântico é este: é querer a lua como se houvesse maneira de a obter.
Livro do Desassossego
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Pensar com esta clareza arrepia. Ler estes pensamentos claros faz pensar ainda mais.

29 janeiro, 2011

Caprichos #155

Ir à ópera será capricho? Talvez não. Capricho poderá ser ir à ópera para ver Mozart e sentir-se bem por reconhecer tantas passagens. Talvez Mozart seja para os fáceis de ouvido, mas que culpa tenho eu de ter ouvido fácil?!

Ontem, a sessão estava esgotada para a primeira noite d'As Bodas de Figaro no Tennessee Performing Arts Center em Nashville.

Num cenário atípico, em que a orquestra se encontrava em palco por detrás dos actores/cantores que representavam na parte frontal, a divertida sequência de cenas desenrolou-se quase continuamente (com apenas um intervalo e não três) numa encenação exemplar em que cada elemento do guião foi aproveitado no seu contexto para animar a audiência.

Ficam, claro, as memoráveis árias que Mozart construiu para jamais saírem da cabeça de quem vê Susanna e Figaro pela primeira vez.

Abertura + 5, 10, 20, 30, 36, 43

Non più andrai


27 janeiro, 2011

Ditto #175

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

--Fernando Pessoa

Espantos #280

A seemingly strange thing seems to happen every day around here. Maybe it's not strange, but my non-ornithological interests certainly classify it as such. Let me describe it.

There are LOTS of crows on Vanderbilt's campus. You see them every day flying around. You see crows as you see other birds, for example cardinals or blue jays even though there are more of the former. The strange thing starts every day around sunset time. Hundreds of crows get together and roam around in circles making the profusely black dotted sky look eerie. After the sun goes down, a few still circle around, but most gather to sleep at the top of a very small number of leafless trees in the northernmost tip of campus. Here is a close-up of the picture above.

Maybe there is an explanation... perhaps something to do with a sense of orientation of these birds that may confer them with some sort of compass-like innate element. I still find it pretty remarkable that out of the hundreds of trees on the 300+ acre campus, these guys decide to sleep on top of a selected few, even though there are plenty of identical trees throughout the area, on and off campus. I say again: these trees are leafless so the the shady areas above may be a bit misleading.

The sidewalks below this unusually neatly picked sleeping place are dirty and smelly; but I am still fascinated by these black capped naked trees every night when I leave work.

25 janeiro, 2011

Espantos #279

Lately I have noticed the no-guns-allowed logo at the doors of some restaurants, cafes and supermarkets. Can't help feeling a little strange about it. What should I think about the seemingly normal establishments that don't post such a logo on their doors? Reminds me of the first, and curiously last (transit in airports doesn't count... hopefully these are gun-free environments), time I went to Texas and entered a bar with the following written announcement (so common on this side of the Atlantic to substitute universally acknowledged logos, even in traffic):

Please check your guns at the door

Coming from a country in which people don't walk around armed (unless they are hunters on hunting days and going to hunt), and having lived for years in the Northeast where you don't see these announcements or logos, I feel now immersed in a totally different and unexpected reality. Let's hope we're all safe.

Palavras lidas #164

(...) Desde criança tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício, de me cercar de amigos e conhecidos que nunca existiram. (Não sei, bem entendido, se realmente não existiram, ou se sou eu que não existo. Nestas coisas, como em todas, não devemos ser dogmáticos.) Desde que me conheço como sendo aquilo a que chamo eu, me lembro de precisar mentalmente, em figura, movimentos, carácter e história, várias figuras irreais que eram para mim tão visíveis e minhas como as coisas daquilo a que chamamos, porventura abusivamente, vida real. Esta tendência, que me vem desde que me lembro de ser um eu, tem-me acompanhado sempre, mudando um pouco o tipo de música com que me encanta, mas não alterando nunca a sua maneira de encantar. (...)

Num dia em que finalmente desistira -- foi em 8 de Março de 1914 --, acerquei-me de uma cómoda alta e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. Escrevi trinta e tantos poemas a fio, uma espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com o título, O Guardador de Rebanhos. E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. (...) E tanto assim que, escritos que foram esses trinta e tantos poemas, imediatamente peguei noutro papel e escrevi, a fio também, os seis poemas que constituem a Chuva Oblíqua, de Fernando Pessoa. Aparecido Alberto Caeiro, tratei logo de lhe descobrir -- instintiva e subconscientemente -- uns discípulos. Arranquei do seu falso paganismo o Ricardo Reis latente, descobri-lhe o nome e ajustei-o a si mesmo, porque nesta altura já o via. E, de repente, em derivação oposta à de Ricardo Reis, surgiu-me impetuosamente um novo indivíduo. Num acto, e à máquina de escrever, sem interrupção, nem emenda, surgiu a Ode Triunfal, de Álvaro de Campos -- a Ode com esse nome e o homem com o nome que tem.

Citações e Pensamentos, Introdução, pp. 7-8
(excerto de carta escrita a Casais Monteiro, 1935)

23 janeiro, 2011

Palavras lidas #163

The solid appearance of Julius K. Brayne in the room was as decisive as a dinner bell. He had this great quality, which very few of us can claim, that his presence was as big as his absence.

G. K. Chesterton, The Complete Father Brown, Chapter 2: The Secret Garden

22 janeiro, 2011

Ditto #174

We rarely think people have good sense unless they agree with us.

--François de la Rochefoucauld

21 janeiro, 2011

Coisas que não mudam #149

The effects of the snow...

Ugly: the walk to work this morning wasn't easy!

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Pretty... words are not necessary ;-)

Ditto #173

Whoever ceases to be a student has never been a student.

--George Iles

19 janeiro, 2011

18 janeiro, 2011

Numa sala perto de mim #139

A Brief Encounter (1945) shows how one (or two) apparently quiet and undisturbed life can become violently, though for appearances sake mildly, upset. It also shows life in the mid 1940s, that was almost seventy years ago... funny to see how much has changed and how much has not. Seventy years ago, people were not different from people today: contexts may differ, technology certainly does; feelings and dilemmas remain pretty much the same. All of this to the sound of Rachmaninoff's brilliant piano concerto n. 2, which transmits anxiety and fear, as easily as hope and joy. Sublime!

17 janeiro, 2011

Ditto #172

Inspiration is wonderful when it happens, but the writer must develop an approach for the rest of the time... The wait is simply too long.

--Leonard Bernstein

Palavras lidas #162

Genís Puig sonrió al advertir que el inquisidor general asentía levemente con la cabeza.
--Presta dinero a los pobres --continuó el noble--, un dinero que sabe que no recuperará nunca. Dios creó a los ricos... y a los pobres. No puede ser que los pobres tengan dinero y casen a sus hijas como si fueran ricos; contraría el desígnio de Nuestro Señor. ¿Qué van a pensar esos pobres, de vosotros los eclesiásticos o de nosotros los nobles? ¿Acaso no cumplimos los preceptos de la Iglesia tratando a los pobres como lo que son? Arnau es un diablo hijo de diablos y no hace sino preparar la venida del diablo través del descontento del pueblo.

Ildefonso Falcones, La Catedral del Mar, pp. 536-7

Foi neste dia #140 (1929)

O Popeye faz hoje 82 anos!

15 janeiro, 2011

Coisas que não mudam #147

O degelo... par a par:


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Español #12

la miel
el puente
la leche
el viaje
la mar
el árbol
la nariz

Ditto #171


Selfishness is not living as one wishes to live, it is asking others to live as one wishes to live.



--Oscar Wilde

14 janeiro, 2011

Palavras lidas #161

--Adiós --le dijo besándola en la frente.
Los dos funcionarios, enguantados y con los rostros tapados con paños gruesos, miraron sorprendidos cómo Arnau destapaba la cara de María y la besaba. Nadie quería acercarse a los apestados, ni siquera sus seres queridos, que los abandonaban en la calle o, como mucho, los llamaban a ellos para que los recogiesen en los lechos en que habían encontrado la muerte. Arnau entregó su esposa a los funcionarios, que impresionados, intentaron dejarla con cuidado sobre la decena de cadáveres que portaban.
Con lágrimas en los ojos, Arnau miró cómo se alejaba el carro hasta que se perdió en las calles de Barcelona. Él sería el siguiente: entró en su casa y se sentó a esperar la muerte, deseoso de reunirse con María. Tres dias enteros estuvo Arnau aguardando la llegada de la peste, palpándose constantemente el cuello, en busca de una hinchazón que no llegaba. Las bubas no aparecieron y Arnau acabó convenciéndose de que, de momento, el Señor no lo llamaba a su lado, junto a su esposa.

Ildefonso Falcones, La Catedral del Mar, pp. 344-5

13 janeiro, 2011

Ditto #170

Isto está tudo decadente: já nem decadentes há.

--Fernando Pessoa, Aforismos e Afins

Palavras lidas #160


--¡Vamos por la Virgen! --gritó uno de los prohombres de la confradía.
El vello de los brazos y las piernas de Arnau se erizó.
Aquel día no había barcos que cargar o descargar y en el puerto se arremolinaban únicamente las pequeñas embarcaciones de pesca. Se habían reunido en la playa, como siempre, mientras asomaba un sol que prometía una jornada primaveral.
Desde que se había unido a los bastaixos, al inicio de la época de navegación, no habían tenido oportunidad de dedicar un día a trabajar para Santa María.
--¡Vamos por la Virgen! --se volvió a oír desde el grupo de bastaixos.
Arnau se fijó en sus compañeros: los rostros adormilados se transformaron en sonrisas. Algunos se desperezaron moviendo los brazos hacia atrás y hacia delante, preparando las espaldas. Arnau recordó cuando les daba agua, cuando los veía pasar por delante de él encorvados, apretando los dientes, cargados con aquellas enormes piedras. ¿Sería capaz? El temor atenazó sus músculos; quiso imitar a los bastaixos y empezó a desentumecerlos moviéndolos hacia adelante y hacia atrás.
--Tu primera vez --le felicitó Ramon. Arnau no dijo nada y dejó caer los brazos a los costados. El joven bastaix entornó los ojos--. No te preocupes, muchacho --añadió apoyando el brazo sobre su hombro e instándolo a seguir al grupo, que ya se había puesto en movimiento--; piensa que cuando cargas piedras para la Virgen, parte del peso lo lleva ella.
Arnau levantó la mirada hacia Ramon.
--Es cierto --insistió el bastaix sonriendo--, hoy lo comprobarás.

Ildefonso Falcones, La Catedral del Mar, pp. 213-4_____________

Esta novela de época conta a história da construção da igreja de Santa Maria del Mar no bairro da Ribera em Barcelona no século XIV. Ao contrário da sé catedral da cidade, construída na mesma altura, o templo de Santa María foi construído pelo e para o povo. Mais pormenores aqui.

12 janeiro, 2011

Pormenores #61

What's annoying is not that it keeps snowing in Nashville. It's rather the ingrained limited liability culture that keeps people from doing what they should.

Is it really? How about salting the "wet" floor?

Coisas que não mudam #146

Having an office view
(unusual, this time around and in this place)...

... though it has changed quite a bit lately.

EWR-CLT-BNA

Ontem (10 de Janeiro), a viagem de Newark (EWR) para Nashville (BNA) começou cedo. À tabela das 5 da manhã, noite cerrada fria e límpida, descolava o avião com destino a Charlotte (CLT), a cidade de escala na Carolina do Norte, onde aterrou, também à tabela, pouco antes das 7am em pista gelada... nevava a bom nevar, e o avião demorou mais tempo a parar que o costume. A acumulação de neve prevista para aquela cidade era de 12cm. Os placards das partidas já previam atrasos para os voos seguintes, mas cancelamentos quase não havia.

Foi em Charlotte que encontrei novamente aquela sereia dos cabelos grandes coroados de estrelas, que vende café e snacks e fui-lhe pedir pequeno almoço. Já tinha saudades de a encontrar em cada esquina, disse-lhe.

A hora de saída da porta de embarque foi apenas adiada quinze minutos, mas fomos avisados que ficaríamos algum tempo em pista a aguardar os sprays de remoção de neve e gelo (de-icing). A operação foi mais demorada. Nevava mais, cada avião demorava uns dez minutos a ser pulverizado e estavamos em quarto ou quinto lugar para saír. Ao fim de hora e meia lá nos fizémos ao caminho e saímos a toda a velocidade de uma pista que só se reconhecia como tal por causa das luzinhas azuis e vermelhas ao centro e nas bordas respectivamente.

Em Nashville a acumulação esperada para o final da tempestade era de apenas 6cm. Ainda assim, estorva o sufuciente, numa cidade em que não há grande plano de limpeza da neve para além das estradas principais. Como a grande maioria das pessoas anda de carro e raramente se vê gente a pé pelas ruas, os passeios ficam sempre por limpar e não é nada agradável arrastar malas, ainda que com rodas, passeio acima até chegar à porta do destino... mas o que é importante é que nenhuma mala tenha ficado na rua para contar história!

Hoje, terça 11, a temperatuda andou entre os -3 e os 3, pelo que a neve pouco ou nada derreteu e parece que só vai subir destemidamente para os 8 lá para sábado. Todo o dia nevou, mas com menos intensidade, embora o (desagradável) vento fizesse a neve rodopiar bastante antes de cair. No nordeste espera-se que a tempestade bata toda esta noite e que páre algures durante o dia de amanhã: a acumulação prevista para Nova Iorque passa dos 30cm, Boston deverá ultrapassar o meio metro...

Eu por aqui me fico sem invejas... as árvores ficaram bonitas e basta!

Palavras lidas #159


Los dos chicos volvieron al bullicio de las calles de Barcelona y deambularon sin rumbo. Arnau esperó a que Joanet se explicase, pero como no lo hacia, por fin se atrevió a preguntar:
--¿Por qué no sale tu madre al huerto?
--Está encerrada --le contestó Joanet.
--¿Por qué?
--No lo sé. Sólo sé que lo está.
--¿Y por qué no entras tú por la ventana?
--Ponç me lo tiene prohibido.
--¿Quién es Ponç?
--Ponç es mi padre.
--¿Y por qué te lo tiene prohibido?
--No sé por qué.
--¿Por qué le llamas Ponç y no padre?
--También me lo tiene prohibido.
Arnau se paró en seco y tiró de Joanet hasta que lo tuvo cara a cara.
--Y tampoco sé por qué --se le adelantó el muchacho.
Siguieron paseando; Arnau intentaba entender aquel galinatías y Joanet esperaba la siguiente pregunta de su nuevo compañero.
--¿Cómo es tu madre? --se decidió Arnau al fin.
--Siempre ha estado ahí encerrada --contestó Joanet, haciendo esfuerzos para esbozar una sonrisa--. Una vez que Ponç estaba fuera de la ciudad intenté colarme por la ventana pero ella no me lo permitió. Dijo que no quería que la viera.
--¿Por qué sonríes?
Joanet siguió caminando algunos metros antes de contestar:
--Ella siempre me dice que debo sonreír.
Durante al resto de la mañana, Arnau recorrió cabizbajo las calles de Barcelona tras aquel niño sucio que nunca habia visto el rostro de su madre.

Ildefonso Falcones, La Catedral del Mar, pp. 90-1

09 janeiro, 2011

08 janeiro, 2011

Inverno #4

A tempestade de neve que ameaçava cair ontem sobre Nova Iorque chegou, mas a neve foi pouca.

Nos aeroportos as pistas estiveram sempre limpas e não houve grandes atrasos.

Deu para cobrir de branco os ramos das árvores e pô-las bonitas.

Caprichos #153

Voltar a ser Atlântico Ocidental na costa ocidental do Atlântico Norte.

Coisas que não mudam #145


The good thing about being jet lagged is to catch up online with friends in different time zones.

--Atlântico Ocidental

07 janeiro, 2011

Numa sala perto de mim #138

Wall Street 2: Money Never Sleeps (2010) hits the right keys about the current crisis: the bursting of the housing bubble, the similarity of this and prior bubbles, and moral hazard. Two passages/quotes stuck in my mind:

Jake Moore: Isn't it what insanity is? Doing the same thing over and over again expecting different results?
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Gordon Geko: Ma'am, moral hazard is when someone takes your money and runs away with it.

The first quote is actually original from Einstein, the second is not quite accurate, but it's pretty much in line with the whole trend of the movie.

06 janeiro, 2011

Memórias #42

Enquanto em Lisboa chove sem parar desde o Natal, amanhã em Nova Iorque nevará, com winter weather alert e tudo...

e em Nashville neva na segunda feira.

memórias que, apesar de bonitas, não deixam muitas saudades.

Coisas que não mudam #144

Bolo rei em dia de Reis
(parecido com o roscón, mas não igual)