18 janeiro, 2010

Coisas que não mudam #115

Ontem, na longa viagem de comboio desde Barcelona até Aix-en-Provence, li metade da minha mais útil prenda de natal: uma tentativa desesperada de acordar o francês que dorme nalguma parte recondita do meu cérebro. Fiquei animada! Não que tenha "aprendido" algo de radicalmente novo, uma vez que apenas recordei expressões e palavras. Mas, em teoria, já poderia contar, dizer os dias da semana e as horas, pedir comida num restaurante, marcar viagens e reuniões, pedir e dar direcções, viajar em transportes públicos, ir às compras e reclamar em hoteis ou lojas.

Se eu pensar suficientemente naquilo que quero dizer até me consigo recordar da ordem correcta das palavras para construir uma frase... com tempo vai!

Hoje, embrominei-me toda para dizer o que queria nas lojas, para pedir comida no restaurante, para comunicar no hotel e para pedir informações nos arquivos. Ao verem que eu tentava falar francês, mas frustradamente sorria enquanto parava de falar para procurar as palavras certas (e mais ainda, por vezes soltava pero, si ou gracias), os interlocutores com pena de mim e perguntavam speak english? E lá me fui desenvencilhando... estou toda baralhada!

1 comentário:

Unknown disse...

Não há nada como recordar e, logo de seguida, praticar... ainda que seja de forma atribulada, pois o que interessa é que a mensagem consiga passar :)

Au revoir!

SP