Há coisas estúpidas. Iogurtes. Há-os para todos os gostos: naturais, de aromas (de todas as frutas possíveis e imaginárias), com pedaços de fruta (ou chocolate, ou café), com cereais, cremosos adocicados, líquidos, magros, com fibras e por aí fora. Numa grande superfície em Portugal a brutalidade está no exagerado número de escolhas (é só ver aqui). Entra-se por aquele gigantesco e frio corredor e fica-se logo atordoado com a variedade. Depois há ainda marcas para dar e vender e diferentes apresentações: em vidro, em plástico, em garrafa, em boião, aos pacotes de dois quatro seis ou doze, com oferta de tupperware... enfim, comprar iogurtes em Portugal é um processo muito complicado.
Por aqui há menos escolha, o que não é necessariamente mau dada a complexidade da multiplicidade sequencial de decisões sobre leite azedo. O que me preocupa seriamente é o menu de escolhas deste lado do Atlântico (ora vejam aqui). Há iogurtes naturais, magros com aromas, com geleias de fruta no fundo (um bocadinho esquisito), cremosos adocicados (mas apenas de baunilha, morango, ou pêssego), e finalmente com fibras. Ora isto tudo para dizer que, uma pessoa que não tem problemas de peso ou de intestinos, que não gosta cá de geleias misturadas no leite azedo nem de iogurtes cremosos adocicados, mas que gosta de uns aromazitos está feita!
Restam-me uns iogurtes para o cremoso mas não adocicado (raridade!) que são, pois claro, para bebés, aquele pessoal que não sofre dos intestinos nem se preocupa com a balança e que deve comer os iogurtes mais normais e menos alterados. Comprei pois 3 de pêra e 3 de pêssego... não é todos so dias que nesta casa sem crianças entram produtos com indicação for babies & toddlers :-)
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