10 setembro, 2015

Coisas que não mudam #328

Órgãos em igrejas. Geralmente a palavra que caracteriza o órgão caracteriza, de alguma forma, a respectiva igreja. Ora vejamos:
em Mafra, os órgãos pareceram-me bastante sóbrios (em comparação com outros), talvez pelas linhas direitas rodeadas de mármore;
em Queluz, o órgão, como o palácio, está actualmente em restauro;
o órgão do panteão nacional pareceu-me espalhafatoso no contexto da decoração austera do espaço circundante;
na Igreja de São Vicente de fora o órgão está escondido por trás do altar assim como a igreja no grande edifício do patriarcado;
na Sé de Braga os órgãos são imponentes;
em Tibães o órgão aguarda por melhores dias na esperança de ser restaurado;
na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira em Guimarães, o órgão pareceu-me desproporcionalmente grande para a dimensão da igreja... assim como a própria igreja inserida no pequeno Largo da Oliveira;
na catedral de Tui, os órgãos pairam no ar como a Nossa Senhora da Assunção no altar principal;
na Igreja da Misericórdia em Viana do Castelo, apesar da decoração ter sido levada aos limites em todos os sentidos, tudo parece adequado e proporcional, até os órgãos;
na catedral de Santiago de Compostela os órgãos são gigantes;
ainda em Santiago, no antigo Mosteiro de São Martinho Pinário, os órgãos são bastante decorados.

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