30 novembro, 2007

Sem título #5

Há expressões engraçadas... por exemplo "jump the gun" que em bom português se traduz com pôr o carro à frente dos bois. Em geral é entendida como antecipação indevida ou despropositada, mas também tem a interpretação literal de "saltar a pistola" no caso das falsas partidas em eventos desportivos que começam com um tiro.

29 novembro, 2007

Retirado do contexto #25

me: I'm not clear about the contribution.
him: what is your contribution?
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(life is funny!!)

No Times de hoje #50

O Times traz hoje um artigo sobre a evolução tecnológica dos presentes para as crianças... bem, talvez não seja só a evolução tecnológica, mais importante talvez seja o nível de exigência das crianças e o nível de despreocupação (e de rendimento) dos pais. A verdade é que há um mercado de brinquedos de alta tecnologia (computadores portáteis, telefones móveis, leitores de mp3) para crianças até 3 anos.
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Toy makers and retailers are filling shelves with new tech devices for children ages 3 and up, and sometimes even down. They say they are catering to junior consumers who want to emulate their parents and are not satisfied with fake gadgets.

Conselhos úteis #5

WT Deluxe Garment Sleeve -- Slim Garment Bag with Carrying Strap.
(não é um capricho)

27 novembro, 2007

Retirado do contexto #24

Tuesday, November 27, 2007 (from www.tarot.com)

An overly-sensitive acquaintance can turn relationship matters into a touchy situation, so step back and take a more objective view. It's important to acknowledge that other people could be feeling hurt, but this does not mean that it's your fault. Just recognize their emotions so that both of you can move on.
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When such an horoscope makes you laugh hard either you're incapable of taking anything seriously in life, or you lost it... I'm probably in the 2nd category :-)

Ditto #52

On the whole human beings want to be good, but not too good, and not quite all the time.

--George Orwell

Palavras lidas # 33


- (...) Estou aqui simplesmente para me tirarem as medidas com vista à confecção de um fato decente.
- Está interessado em algum aroma em especial? – perguntou Peplum, sacando do bloco de encomendas e piscando o olho a um associado.
- Aromas? Não, simplesmente um clássico azul de três botões e corte conservador. Talvez mesmo algumas camisas. Tinha pensado em algodão Sea Island, se não for demasiado caro. Embora, agora que fala nisso, detecte de facto um aroma ténue de incenso e mirra.
- Isso é do meu fato – confessou Peplum. – A nossa nova linha oferece uma larga gama de odores. Jasmim em flor à noite, essência de rosas, bálsamo de Meca. Venha cá, Ramsbottom. – Um outro vendedor aproximou-se rapidamente, como se aguardasse a deixa. – O Ramsbottom veste pãezinhos acabados de sair do forno – isto é, o respectivo aroma.
Inclinei o corpo para a frente para provar o odor delicioso do pão acabado de cozer no forno. (...)

26 novembro, 2007

Foi neste dia #83 (1789, 1941)

Independentemente dos peregrinos que agradeceram a hospitalidade dos Índios em 1621 gerando assim a tradição da acção de graças, o verdadeiro dia do perú foi observado pela primeira vez há 218 anos, quando por recomendação do presidente Washington, o Congresso aprovou o dia nacional de acção de graças. Há 66 anos o presidente Roosevelt estabeleceu que o dia seria celebrado na quarta quinta feira do mês de Novembro.

Ficam os
números dos consumos de perú na passada quinta feira e a sua evolução nos últimos 30 anos.

25 novembro, 2007

No Times de hoje #49

O New York Times de hoje vem carrrrrregadinho de artigos interessantes, ficam aqui 4.
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Seattle, WA a cidade do Pacífico Noroeste com espantosa taxa de sucesso de empresas de grande dimensão (Microsoft, Starbucks e por aí fora) é hoje tema do artigo da edição Frugal Traveller. Não sei bem explicar... Seattle não era cidade que me deixasse curiosa antes de chegar aos EUA, nem depois. Mas à medida que fui conhecendo outras cidades, Seattle começou a deixar em mim uma marca, pequena, mas persistente. O mais perto que estive de Seattle foi a cerca de 3h, em Portland, OR e tive pena de não ter tido tempo para lá ir. Mas agora qualquer artigo ou referência a Seattle deixa-me assim um gostinho bom... deve ser espectacular!
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Este artigo discute a triste conclusão a que já todos chegámos: com a ploriferação dos websites de bilhetes de avião a baixos preços, as companhias aéreas não querem saber de agradar aos passageiros de classe económica. O assunto é flagrante num país de grande dimensão como os EUA onde as pessoas dependem do transporte aéreo para se deslocar a nível nacional: refeições quentes já não existem há muito em voos internos (e atenção que estamos a falar de durações de voo que podem ir de 5 a 10 horas se considerarmos as viagens de costa a costa, ou os voos para o Hawaii), bebidas não alcoólicas existiam à descrição bem como uns pequenos pacotes de bolachas ou pretzels... pois agora os cortes nestes ultimos artigos permitiram não só uma brutal poupança orçamental, como também adicionar, em alguns aviões, mais cadeiras: cai o custo e sobe a receita! E os passageiros que fiquem contentes com os baixos preços! Fica um excerto.

The fact is that airlines, flying so close to full capacity today, have realized that they really don’t have to cater to economy passengers — most of whom are booking on price alone, and who increasingly have no real airline loyalty — because the cost of doing so would never be worth it in pure bottom-line terms.

Does that sound harsh? Well, an unexpected — but not totally surprising — insight into how airline executives think these days came this summer when B. Ben Baldanza, chief executive of the aggressively bare-bones Spirit Airlines, hit “reply all” to an e-mail message from a passenger who wished to be compensated for a delayed flight that caused him to miss a concert he was planning to attend. Mr. Baldanza’s response, which seemed to be intended only for a Spirit Airlines employee but subsequently appeared on multiple travel blogs, said: “Please respond, Pasquale, but we owe him nothing as far as I’m concerned. Let him tell the world how bad we are. He’s never flown us before anyway and will be back when we save him a penny.”
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Eu sabia que a familia Romanov tinha sido assassinada pouco depois da revolução Russa de 1917, para terminar com qualquer possibilidade de retorno ao tempo dos Czars. O que eu não sabia, era que havia ainda mistério acerca da possível sobrevivência de dois dos seus membros.

Registos soviéticos indicam que em Julho de 1918 foram executados, seguindo ordens de Lenin, o czar e esposa, 5 filhos, o médico da familia e 3 empregados, num total de 11 pessoas. Em 1991 foram encontrados restos mortais de 9 pessoas que, depois de identificados com técnicas de DNA, foram depositados na catedral de São Petersburgo junto dos restantes membros da familia real Russa. Ora o que aconteceu aos outros dois corpos (Aleksei e Maria ou Anastásia, ambos filhos do czar) permanecia até há pouco tempo envolto em mistério, havendo inclusivé gente a arrogar-se dessa identidade. Mais uma vez, provas de DNA, mostraram a verdade: dois corpos foram encontrados não muito distantes dos outros 9, e mostravam os mesmos sinais de tortura (mutilados, queimados e embebidos em ácido para impedir um possível reconhecimento).

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Mais uma vez o ADN... este artigo fala de antigos condenados, libertados devido a provas de ADN que os ilibaram das acusações que os levaram à prisão. O New York Times entrevistou 137 (dos mais de 200 libertados desde 1989) ex-condenados que passaram vários anos na prisão por crimes que não cometeram e mostra como estas pessoas mudaram e o que sentem relativamente à injustiça que a justiça lhes infligiu. Não sei o que é mais perturbador: o artigo que fala de uma pessoa em particular, ou o slideshow que mostra caras e excertos de entrevistas. Fica a frase:
There's still anger that's always gonna be a part of me...

Foi neste dia #82 (1845)

Foi neste dia que nasceu o José Maria... qual João da Ega!

24 novembro, 2007

Espantos #70

I heard it very casually from a friend:

"we have a holiday party at work next Friday in a very posh place"

Knowing my friend's company, I guessed the place should be very trendy and expensive. To double check I went to my favorite online dictionary - google - and typed "define:posh". I was right:

Meaning fashionable and expensive in modern language...

but here's the surprising factor

... but has its origins from the docks of Boston. The trunks of the wealthy used to travel from Europe to America would carry the label "POSH", short for "portside out, starboard home"


... had to come from the rich & elegant Bostonian upper class :-)

Coisas que não mudam #19

Na sexta feira (este ano, 23 de Novembro) que se segue ao thanksgiving acordar com o rádio despertador a tocar músicas de natal... desta vez foi o Little Drummer Boy.

23 novembro, 2007

Espantos # 69

Os tempos mudaram, de facto.
A Rua Sésamo está no nosso imaginário como um programa infantil por excelência, principalmente numa época em que os programas infantis eram escassos.

Pois bem, este programa estreou na televisão em 1969 e foram agora reeditadas nos Estados Unidos as duas primeiras séries para DVD com a seguinte mensagem: "O conteúdo é para maiores e poderá não ser apropriado para crianças do pré-escolar".
Incrível, não é? Saiba porquê.

22 novembro, 2007

Sem título # 4

Há tradições que preservamos, e acho que só com a idade percebemos porquê.
Outras que não nos dizem nada mas habituamo-nos à sua rotina, aos dias de calendário respectivos mas sem as quais passávamos, ou passamos bem!
Esta, a de hoje, não é para mim sequer tradição. Mas acho o seu sentido proveitoso. É sempre bom parar, nem que seja uma vez por ano, para dar algum valor ao que temos.
Por isso, cá vai:

Thanks

Por poder dizer mal do excesso de trabalho,
Por dizer que a comida está salgada e que não gosto de espinafres,
Por estar, como hoje, meia hora a experimentar roupa antes de sair de casa,
Por poder contar os dias para ter comigo no Natal todos os que gostam de mim incondicionalmente,
Por saber o que é a generosidade quando recebo e quando dou presentes,

E por ter alguém por quem rezar e desejar sorte quando o mar está encrespado :)

Retirado do contexto # 23

Espantos #68

In honor of little Noah, born yesterday somewhere in the state of New Jersey... in how many different ways can the above word sound?
Brazilian accent: litow
Chinese accent: litá
French accent: litôle
Indian accent: littlll
Italian-Spanish accent: litâle
Japanese accent: litô
Portuguese accent: litâl
Turkish accent: litál
... feel free to add if you've had exposure to more accents.

21 novembro, 2007

Caprichos #27

E viva o descanso... ai a teoria é uma coisa tão bonita!

20 novembro, 2007

Palavras lidas # 32

(...)

- Sendo assim - disse o gato -, quero prestar-te o serviço; mas não sei porque digo "sendo assim", uma vez que não compreendo nada.
- És formidável - disse o rato.
- Mete a cabeça na minha boca e espera - disse o gato.
- Vai demorar muito tempo? - perguntou o rato.
- O tempo de alguém me pisar o rabo - disse o gato. - tenho de ter reflexos rápidos. Mas vou deixá-lo bem estendido, não tenhas medo.
O rato afastou as mandíbulas do gato e meteu a cabeça entre os seus dentes afiados. Logo a seguir retirou-a.
- Diz-me cá - perguntou -, hoje de manhã comeste tubarão?
- Ouve - disse o gato -, se não te agrada podes pôr-te a mexer. Esses truques não me impressionam. Desenrrasca-te sozinho.
Parecia aborrecido.
- Não te zangues - disse o rato.
Fechou os pequenos olhos pretos e pôs a cabeça em posição. Cauteloso, o gato encostou os caninos acerrados ao pescoço cinzento e delicado. Os bigodes pretos do rato misturaram-se com os seus. Desenrolou a cauda felpuda e deixou-a estender-se no passeio.
Aproximavam-se, a cantar, onze rapariguinhas cegas do Orfanato Júlio o Apostólico.

19 novembro, 2007

Espantos #67

O artigo Stress city na Economist da semana passada, discute factos curiosos acerca da reprodução humana. Em análise:

1. a maior probabilidade de abortar em gravidezes masculinas
2. o rácio M/F cai com o nível de rendimento do país
3. há indícios de que o rácio cai também com o nível de stress das mães*

Sabemos que a mortalidade infantil afecta mais rapazes que raparigas, mas parece que esse nível de resistencia é já aparente antes do nascimento. Mais interessante ainda, é o facto de o rácio M/F estar a cair nos países desenvolvidos, talvez pelo facto de as mães estarem sujeitas a maiores níveis de stress.
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* dois estudos: um indica que, para as crianças concebidas em Nova Iorque durante a semana de 11 de Setembro de 2001, o rácio M/F é mais baixo que o normal; outro revela que mães que sofrem periodos de alto stress por altura da concepção (e.g. perder o marido ou uma criança por doença catastrófica) têm maior probabilidade de gerar meninas.

18 novembro, 2007

Coisas que não mudam #18

Os sacos da GAP já mudaram de cor... 'tis the season!

17 novembro, 2007

Palavras lidas # 31

Dessimular: v.i. Vestir uma camisa lavada por cima do carácter.

16 novembro, 2007

15 novembro, 2007

Numa sala perto de mim #40

Nunca me tinha acontecido achar um filme uma porcaria até ao meio e sair da sala de cinema com a opinião de ter visto um filme excelente! American Gangster (baseado em factos reais!!) foi O filme. Fica a foto e o diálogo da cena da mudança:

Detective Trupo [after he finds Blue Magic in a small bag on Frank's car] What are we gonna do about this?
Frank Lucas We ain't gon' do shit about it. Close it up. Throw it back in the trunk. Everybody go home. Have some pumpin pie, warm apple cider...
Detective Trupo I got a better idea, or would you rather me throw you and your brother in the fuckin' river?
Frank Lucas Or, would you rather your house blows up next time?

From then, it was all economics: bargaining power, monopoly power, brand names... you name it!

14 novembro, 2007

24

Ora aí vai o relato das 24 horas de mar encrespado :)
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Context: the objective is to get something urgent in the mail next day

November 12, holiday, no classes, the university is closed
12.30pm get something to eat… meeting coming up, who knows how long it’ll last
1-4.15pm meet my advisor, very productive
4.15-9pm so much to do, you actually eat the rest of your lunch AND also your dinner in front of the computer to save time. I'm impressed... done with the changes in the document in under 5 hours. All left to do is to compile, print and photocopy
9.30pm computer problems strike: my computer is unable to compile the file
10pm attempt compilation in a friend's computer, after wasting time transferring a bunch of files from mine to hers and from hers to mine, basically we switched computers... different software problem, but I am still unable to compile the file
10.30pm-11pm attempts with several computers in the computer lab... again different software problems (how many different variations of a problem, that gives you the exact same outcome, can you get?) but I still can't compile the file
11pm on the phone with a friend that digs a lot of computers... we're still unable to crack down the problem
11.30pm I hear the photocopier is out of toner (not surprising after a long weekend and lots of copies taken)... forget about taking copies today, or shall I say in the next 9 hours

November 13, Tuesday regular business day, the university will be open

12am I drop by my friend's house... we are unable to get the problem solved over the phone on the computer lab machines. I bring my laptop in despair: installation, transfer, I don't care, I just want it done
12.30am Amazingly he solves the problem… he still doesn't have a clue about how he did it
1am final adjustments and successful compilation... should I go home or should I just go to the department and print the document while there is still toner in the lab printers, so that I am able to photocopy 1st thing in the morning, when the toner is back? "Go home Claudia, get some sleep and start early tomorrow"... I take his advice
2-7am Sleep... very productive, but the first two hours are lost: all I see in front of me are mathematical expressions of utility functions. Need to show one is strictly smaller than the other... very pretty! I finally lose consciousness around 4pm. Despite setting the alarm clock for 8, I wake up one hour earlier… adrenaline high
8am arrive at the department and see people circulating with the same clothes they were wearing around midnight... I recall someone asking me right before I left: "Claudia, are you sure you don't live here?" I replied "I am not sure of anything anymore"
8.15am lab printer has toner. The document prints with no further delays
8.30am I should do this... I don't feel like it... I should do this... noooooooooooooo... ok I'll do it: re-read the section I have changed in the document, with the hairy mathematical expressions and all... I catch a typo after 3 hours of sleep only: I'M THE QUEEN OF THE WORLD!!
8.45am reprint last version, post it on the web... there's no turning back!
8.50am photocopier IS working, toner back on... take 15 copies, you need 57, but you should take it easy... there are people (who haven't slept for the night) in line... staples finish right after I’m done
9.05am putting the document in 11 envelopes that have to be fedexed overnight
9.10am still stuffing envelopes and I am checked on by my advisor (same one of the meeting above) how is it going, nice chat about the historical origins of fedex and how wonderful are overnight postal services. I should take a couple of days off... yeah right, like this is gonna end any time soon
9.30am dropped the envelopes to the secretary who will stuff the final confidential documents and close the envelopes
10am more copies, staples are back!!
11am pick up the envelopes run to fedex across the street
11am-12.30pm believe it or not... it took me that long to fill in 10 forms for domestic and 1 for international delivery... $182.85 after, all is sent off... mission accomplished!

Small detail, other than postage, an online process (also with tight deadlines) is necessary... this should take me the next few sets of 24 hours...

13 novembro, 2007

Retirado do contexto #22


What a perfect ending for a meeting:

me: "I'm gonna send it tomorrow."
him: "I don't wanna see it again!"
me: "perfect, thanks!"
him: "bye!"

Retirado do contexto # 21


A coisa a noroeste tem andado complicada: céu muito nublado, por vezes encoberto, vento moderado a forte com possibilidade de chuva forte e trovoadas.
O mar, claro está, encrespado.
Mas hoje, pelo menos, já se vai vendo a luz.

12 novembro, 2007

Do "Fingidor"


O chapéu de Fernando Pessoa, Costa Pinheiro

No Times de hoje # 48

O artigo Google Options Make Masseuse a Multimillionaire fala da prática comum de empresas de tecnologia pagarem parte da compensação dos seus funcionários em stock. Isto não é novidade. O que é notícia é o facto de as acções do google estarem a ultrapassar todos os limites alguma vez assumidos, o que faz dos empregados que decidam exercitar as suas acções, instantaneamente milionários. É o caso de Bonnie Brown, massagista, que começou a trabalhar para o google em 1999 quando a empresa tinha apenas 40 empregados. Cinco anos depois reformou-se e criou uma fundação a que se dedica agora a tempo inteiro.

Ora aí está... sabemos agora que o nome da máquina de fazer dinheiro é google. Pena não sabermos isto há uns 5 ou 6 anos atrás :-)

11 novembro, 2007

Parece que estou a ouvir # 40

She's Only Happy In The Sun
Ben Harper (video)

I know you may not want to see me
On your way down from the clouds
Would you hear me if I told you
That my heart is with you now

She's only happy in the sun
She's only happy in the sun

Did you find what you were after?
The pain and the laughter brought you to your knees
But if the sun sets you free, sets you free
You'll be free indeed, Indeed

She's only happy in the sun
She's only happy in the sun

Every time I hear you laughing, I hear you laughing
It makes me cry
Like the story of life, of your life
Is hello, goodbye

Shes only happy in the sun
Shes only happy in the sun

No Times de hoje # 47

Um artigo e slideshow sobre a mais famosa região nacional de produção vinicola. O Douro está a entrar no circuito internacional de vinhos, um passo associado não só a qualidade, mas também a infraestruturas e turismo... já não era sem tempo!
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“There’s 2,000 years of winemaking history in the Douro,” said Mr. Niepoort, a fifth-generation heir of the family-owned port company, Niepoort. “But it’s only in the last 15 years that the wines are becoming good and in the last five that they’ve become outstanding.”

Much of that outstanding wine is being made by five small wine producers who recently formed a winemaking clique called the Douro Boys. These “boys” (Mr. Niepoort is one) range in ages from the early 30s to mid-60s — and one is a woman.

Numa sala perto de mim # 39

Dan in Real Life, divertido e com assuntos relevantes. Faz rir e chorar e pensar.

10 novembro, 2007

Palavras lidas # 30


Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite.(...)

Paris :)

You Belong in Paris

You enjoy all that life has to offer, and you can appreciate the fine tastes and sites of Paris.
You're the perfect person to wander the streets of Paris aimlessly, enjoying architecture and a crepe.

09 novembro, 2007

9

Sexta feira dia 9 quando devia andar tudo a 9 (há expressões que têm a cara de pessoas!) está tudo calmo... até ver. O fim de semana também não parece que vá ser muito atarefado, contra todas as expectativas. Mas a semana que vem meus amigos, essa será de verdadeiro alvoroço... tudo a 9! Lets enjoy the calm before the sure storm.

Sem título # 3

Cada vez mais me convenço que a falta de alguém ou de alguma coisa é que nos faz valorizá-la. Há mesmo quem afirme que só sabe o que é o amor quem ama sem ser correspondido.
Já não digo que não … só quando nos falta é que sabemos o quanto temos quando temos, mas só nessa altura. De vez em quando e para pôr os pés no chão que é como quem diz, “na vida real”, é bom apanhar uns sustozinhos.

Vem isto a propósito (podia ser de outra coisa, de facto), da falta de sol. Não aparecia há mais de oito dias e hoje de manhã lá estava ele a espreitar. Sempre me influenciou o estado do espírito, o estado do tempo :)

Para tirar proveito, esta manhã fiz um caminho mais longo e com a estrada molhada das fortes chuvadas da madrugada e passeios a brilhar de lavados, dei por mim a cantarolar “I can see clearly now, the rain has gone”…

08 novembro, 2007

Ficava tão bem lá em casa # 32

The Olive trees, Vincent Van Gogh
(mas está aqui)

07 novembro, 2007

Foi neste dia # 81 (1917)

A revolução Bolchevique faz hoje 90 anos. O New York Times de hoje traz esta fotografia de uma apoiante do partido comunista empunhando a bandeira soviética num comício de comemoração do aniversário em Minsk, Bielorussia. Note-se a neve no chão (e no casaco... estava pois a nevar) e ausência de luvas... é bravura!

Recordações de Verão # 3

a minha sombra num dia de verão, por volta do meio dia :)

Ditto #51

Sometimes the appropriate response to reality is to go insane.

-- Philip K. Dick

Retirado do contexto #20

"There you have it and with all the desirable properties. Congratulations!"

"If people are not listening to what you’re saying, you have to find out why."

05 novembro, 2007

Espantos # 66


A bandeira de Ceuta, conquistada em 1415 pelos portugueses (para cumprir quase um "capricho" do monarca que queria armar os filhos cavaleiros, dizia-se nos bancos da minha escola).

Numa breve pesquisa, a propósito disto, percebi que permaneceu sob administração portuguesa, mesmo depois do domínio espanhol, em 1580, mas já não aclamou em 1640 o Rei D. João IV, aquando da independência face à Coroa vizinha.

Espantosa é a identidade ainda com Portugal passados que são quase 600 anos: a bandeira aos gomos brancos e pretos (tal como Lisboa) e o escudo real da época.

03 novembro, 2007

Coisas que não mudam #17

"Na mitologia grega, Orfeu era um poeta e um músico, filho da musa Calíope. Era o mais talentoso músico que já viveu." registo completo aqui.
Caetano cantou hoje no teatro Orpheum em Boston. Como sempre, não desiludiu :)

02 novembro, 2007

Sem título # 2

O outro mundo, René Magritte

Tenho de mim a ideia que sou pessoa de ideias fixas. Reconheço mesmo que de vez em quando é difícil convencer-me de que não tenho razão. Normalmente não tomo decisões de ânimo leve, ou por instinto (salvo raras e honrosas excepções), penso muito antes de agir e esse processo faz com que acredite que as minhas convicções são as mais correctas e algumas vezes (mais do que algumas, in fact) não é assim.

Vem isto a propósito de uma notícia que me deixou estupefacta: actualmente cerca de metade dos funerais realizados em Lisboa são já cremações.

Há alguns anos atrás (não muitos) firmava a pés juntos que seria incapaz de tomar tal opção, e não é fácil explicar porquê. O fim é difícil de encarar e dar ordem para queimar (porque é disso que se trata) o que sobrou de quem tanto queremos parecia-me de todo impossível.

Hoje vejo o “depois da morte” de forma diferente (a morte não). Vejo nas periódicas romarias aos cemitérios o cultivar de rituais sem sentido, um cultivar em vida da própria morte, pois um cemitério mais do que isso não é.

A única coisa que resta de quem morre são as memórias com que delas ficamos, boas ou más. E essas, essas não se encontram ali.

01 novembro, 2007

Espantos # 65


"Not a beach destination or otherwise susceptible to mass tourism; indeed, its capricious climate probably impedes the flow of tourists. The islands' green volcanic mountains and picturesque black-and-white towns look set to remain unspoiled."
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Retirado da National Geographic Traveler de Novembro, o ranking das "melhores e piores ilhas" (e arquipélagos).

Das 111 envolvidas as ilhas dos Açores ocupam o segundo lugar (com 84 pontos)