Quando acabou o pequeno almoço, o Sapo agarrou num sólido cacete e pôs-se a brandi-lo com força, zurzindo imaginários animais.
- Já vou aprender-lhes... a roubarem-me a minha casa! - bradava ele - Vou aprender-lhes, ai isso vou!
- Não digas aprender-lhes, Sapo - corrigiu o Rato, muito chocado. - Não está correcto, não é assim que se diz.
- Mas porque estás tu sempre a meter-te com o Sapo? - interveio o Texugo, rabugento. - Dizes tu que não é assim que se diz? Eu falo da mesma maneira, e se para mim está correcto, também para ti devia estar!
- Peço desculpa - disse o rato humildemente. - Mas eu penso que deve dizer-se ensiná-los, e não aprender-lhes.
- Mas nós não queremos ensiná-los coisa nenhuma - replicou o Texugo. - Queremos é que eles aprendam. E mais: vamos mesmo fazê-lo!
- Está bem, pronto, faz lá como entenderes - desistiu o Rato.
13 agosto, 2007
Palavras lidas # 26
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