Embora não concorde, via de regra, com os actos referendários não me encontro num dilema a ser dirimido no primeiro trimestre do ano que vem ...
Mas comecemos pelo início: os Governos em países democráticos como o nosso nascem de eleições livres. Os cidadãos, tendo adquirido já há uns anos, não muitos é certo, o direito de voto universal devem exercê-lo em consciência e com pleno esclarecimento dos programas eleitorais que lhe são submetidos!! Sendo um programa sufragado por uma maioria da população (deixemos de lado a maioria que nos últimos anos tem ficado em casa ou vai à praia), a tomada de posse do Governo é o primeiro dia de governação!! Ah pois... então não foi para isso que se submeteram a sufrágio?!
Vamos lá ver: o referendo não é um acto de”democraticidade” reforçado. O referendo é deixar na mão dos eleitores a possibilidade de legislar!! Quando isso acontece a emoção muitas vezes sobrepõe-se à razão e quando a falta de debate sério e esclarecedor domina a comunicação social em horário nobre, temos o cenário perfeito: metade da população que diz votar "sim" por causa "do direito à barriga" e a outra metade que diz votar "não" para que se não matem inocentes!!
Não estou perante um dilema, mas acredito que quem está não tenha tarefa fácil pela frente...lembro-me bem, foi assim há oito anos.
02 novembro, 2006
Coisas que não mudam # 5
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