18 dezembro, 2009

Memórias # 37

18 de Dezembro, para 25 falta pouco.
Apesar de ser Natal há já algum tempo cá em casa, o frio chegou, a chuva veio com força, as luzes acenderam-se nos passeios, os presépios apareceram e há laços e sacos coloridos nas mãos de quem passa apressado.
Recordo os dias que antecediam a grande noite.
Por esta altura já havia pinheiro (verdadeiro) lá em casa, por baixo os presentes cujos nomes não chamavam a minha atenção (só esses) e cantavam-se repetidamente e, por vezes, monocordicamente as canções da época que haviam de animar a festa de Natal.
Havia ainda as festas de natal das empresas dos pais onde, e não me perguntem porquê, chegávamos sistematicamente atrasados mas com a promessa de no ano seguinte tal não voltar a acontecer.
Ao ver hoje na televisão uma reportagem de crianças numa festa de natal com a assistência dos pais de tudo isto me lembrei. No sketch que apresentaram todas elas, mais ou menos organizadas, com gestos mais ou menos harmoniosos, lá iam cantando o aprendido, todas à excepção de uma que, sem aparente explicação mas sem sair do seu lugar, chorava até mais não poder enquanto os "companheiros de jornada" lá se iam alinhando para mais um refrão.


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