“O único Parque Nacional que temos ⎯ Peneda-Gerês ⎯ ardeu este verão. Quatro mil hectares de pasto e mata de árvores que já não se plantam desapareceram no que era suposto ser o espaço natural e público mais bem vigiado, preservado e mantido. Afinal, soube-se depois, os caminhos não estavam abertos, a mata não estava limpa, a vigilância não estava atenta. Após reforçar com milhões de euros, helicópteros, aviões e meios sofisticados o combate aos incêndios, depois de passar o ano a intimar os proprietários privados a limparem as suas florestas, o Estado deixou arder o que era seu, por incúria e incompetência. (...)”
Miguel Sousa Tavares, hoje, no Expresso.
Miguel Sousa Tavares, hoje, no Expresso.
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