Constança era a típica filha das novas escolas de comunicação que pulularam por todo o País no princípio do século, culturalmente muito pouco informada, historicamente ignorante e literariamente ignara, crente, porém, de que o mundo começara com ela e de que a Internet e a opinião publicada constituíam as duas verdadeiras faces do mundo. Ambicionava, como todo o jornalista recente ser empresária ou professora universitária, e castigava os entrevistados com questões abstrusas, tentando evidenciar uma superioridade intelectual que estava longe de possuir.
08 julho, 2018
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