Foi há 24 anos que João Paulo II emitiu uma declaração reconhecendo os erros cometidos pela Igreja Católica em Abril de 1633 no julgamento de Galileu Galilei pela Inquisição.
Acusado de heresia por defender a teoria astronómica de Copérnico em que a terra girava em volta do sol, Galileu negou manter quaisquer opiniões condenáveis pela Santa Sé, mas foi persuadido a aceitar que quem lesse o seu Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo poderia ser levado a acreditar que aquela obra defendia a teoria de Copérnico. Galileu foi condenado em Junho de 1633 sendo a sentença redigida em três partes:
1) Galileu foi veementemente declarado como suspeito de heresia, por ter defendido a opinião de que o sol se encontra imutável no centro do universo e que a terra não está no centro e que se move, mantendo essa opinião como provável depois desta ter sido declarada contrária à das escrituras. Foi por isso obrigado a abjurar, amaldiçoar e detestar essa opinião;
2) foi condenado a prisão formal pela Inquisição, sendo que no dia seguinte a pena foi transferida para prisão em sua casa, onde morreu em 1641;
3) o seu ofensivo Diálogo foi banido.
Embora não anunciado em tribunal, a publicação das suas obras foi proibida incluindo quaisquer obras que Galileu viesse a escrever no futuro.
Embora não anunciado em tribunal, a publicação das suas obras foi proibida incluindo quaisquer obras que Galileu viesse a escrever no futuro.
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