26 abril, 2016

Coisas que não mudam #350

Syrian child in the Island of Lesbos after disembarking from a boat coming from Turkey
Criança síria na Ilha de Lesbos depois de desembarcar de um barco vindo da Turquia

Yesterday, Members of Parliament in the UK voted down an amendment to the Immigration Bill that would allow 3,000 refugee children stranded in Europe to enter the country. Lord Alf Dubs, the proponent of the amendment, benefitted himself from Kindertransport the government-sponsored effort to rescue Jewish children in Nazi Germany to the UK between 1938 and 1940.

On February 1939, Senator Robert Wagner of New York and Representative Edith Rogers of Massachusetts introduced a bill to allow the entry of 20,000 refugee children, ages 14 and under, from the Greater German Reich into the United States over the course of two years. The bill was never voted upon because it did not receive support in the Senate and died in the summer of 1939.

Shame.
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Ontem, o parlamento britânico chumbou uma emenda à lei da imigração que permitiria a entrada no país de 3,000 crianças refugiadas, que já se encontram em campos refugiados da Europa. O proponente da referida emenda, Lord Alf Dubs, beneficiou do chamado Kindertransport que permitiu a entrada no Reino Unido de crianças de origem judaica provenientes da Alemanha Nazi entre 1938 e 1940.

Em Fevereiro de 1939, o senador Robert Wagner de Nova Iorque e a representante do Massachusetts Edith Rogers, submeteram uma proposta de lei que permitiria durante dois anos a entrada nos Estados Unidos de 20,000 crianças refugiadas (menores de 14 anos) oriundas do Terceiro Reich. A proposta de lei nunca chegou a ser votada porque não recebeu apoio no Senado e foi retirada no verão de 1939.

Vergonha.

Children aboard the MS St. Louis (which was denied entry in Cuba, the US, and Canada) in May of 1939
Crianças a bordo do MS St Louis (cuja entrada foi recusada em Cuba, EUA, e Canadá) em Maio de 1939

1 comentário:

Atlantico Central disse...

quando pensamos que 70 anos não é muito tempo para nos termos esquecido... eis que a realidade nos ultrapassa e nos faz acreditar que não esquecemos mas, se calhar, não aprendemos nada :(