Crepes doces para fim de ano!
31 dezembro, 2014
29 dezembro, 2014
Sem título #42
Inesperadamente encontrei hoje, no panteão real dos Sabóias localizado na cripta da Basílica de Superga em Turim, a lápide que recorda a Princesa Mafalda, prisioneira n. 262 do campo de concentração de Buchenwald.
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25 dezembro, 2014
Foi neste dia #250 (1914)
One hundred years ago there was a truce in whe first world war's western front. The belligerent British and German soldiers thought more of what they had in common than about what kept them apart. Records say they played soccer!
23 dezembro, 2014
21 dezembro, 2014
20 dezembro, 2014
Foi neste dia #249 (1999)
Há exactamente quinze anos Macau passava para administração chinesa e finalmente acabava-se o império.
19 dezembro, 2014
Parece que estou a ouvir #190
Remarkable feat Stephen! 'Til we meet again...
Very Lyn, Ross Parker, Hughie Charles
We'll meet again
Don't know where
Don't know when
But I know
We'll meet again
Some sunny day
Keep smilin' thru
Just like you
Always do
'Til the blue skies drive
The dark clouds
Far away
So will you please say hello
to the folks that I know
Tell them that I won't be long
They'll be happy to know
That when you saw me go
I was singing this song
We'll meet again
Don't know where
Don't know when
But I know
We'll meet again
Some sunny day
Don't know where
Don't know when
But I know
We'll meet again
Some sunny day
17 dezembro, 2014
Numa sala perto de mim #279
Philadelphia (1993). More than twenty years have gone by since we first saw the successful lawyer from Philadelphia being fired for being gay. Today, AIDS is no longer deadly and is rather manageable, prejudice has improved though it's far from ceasing. Tom Hanks's performance remains remarkable.
16 dezembro, 2014
15 dezembro, 2014
14 dezembro, 2014
13 dezembro, 2014
Ditto #293
l i f e . i s . a n . e n d l e s s . m y s t e r y .
a . s u r p r i s i n g . j o u r n e y .
t o . b e . t a k e n . i n . v e r y . s m a l l . s t e p s .
J C T
J C T
12 dezembro, 2014
Palavras lidas #249
Natal à beira-rio
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
in Cancioneiro de Natal, David Mourão Ferreira
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11 dezembro, 2014
10 dezembro, 2014
Numa sala perto de mim #278
And Justice for All (1979) shows the feeble meanders of the backstage of justice, its mishandlings and, at times, the tragic consequences. Most of all, there's the feeling of the mere declaration of intentions that American school kids have to say every morning...
I pledge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which it stands, one Nation under God, indivisible, with liberty and justice for all.
Espantos #415
For what it's worth...
"For the pristine natural wonders of the volcanic Azores alone, Portugal
would be on this list. Then there's the "floating garden" that is
Madeira, the dramatic coastline and mystical capes of the mainland, the
serene plains of the Alentejo with the stunningly-sited white medieval
vilages of Marvão and Monsaraz, the Peneda-Gerês National Park, or the
perfect collaboration of man and nature in the magic fantasy of Sintra
and verdant Douro Valley. And while the old centers of Lisbon
and Porto are inexplicably rundown and stubbornly neglected, it's hard
to match their scenic beauty with their grand riverside settings.
Everything is in a small scale but when all combined it's impressive how
so much diverse beauty somehow fits in such a tiny country that seems
to be a favorite of the sun."
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Foi neste dia #248 (1948)
Há 66 anos as Nações Unidas adoptaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos
66 years ago the United Nations adopted the Universal Declaration of Human Rights
06 dezembro, 2014
05 dezembro, 2014
Cores de Outono #26
Ginkgo biloba. Árvore de folha caduca (e forma singular) de origem chinesa, considerada um fóssil vivo, uma vez que já existia há 150 milhões de anos e dessa altura já só restam fósseis clássicos, ou seja, mortos como é o caso dos dinossauros. É ainda reconhecida como símbolo de longevidade havendo exemplares que atingem os 2500 anos de idade, e também de resistência pois seis destas árvores encontram-se entre os poucos sobreviventes à explosão atómica de Hiroshima em 1945 quando despertou o estudo da espécie.
Ginkgo biloba. Deciduous tree (of peculiar leaf shape) of chinese origin considered a living fossil as it already existed 150 million years ago and from that time only classic (or dead) fossils exist, such as dinosaurs. It is also recognized as a symbol of longevity since some specimens have lived for 2500 years, and of tenacity as six of these trees are among the few survivors of the atomic explosion at Hiroshima in 1945 when the study of the species began.
04 dezembro, 2014
03 dezembro, 2014
Numa sala perto de mim #277
The Trial (1962) Orson Welles's film based on Franz Kafka's novel focuses on the unsurmountable weight of bureaucratic justice.
Espantos #414
chegam desde dia 23 de Novembro imagens impressionantes.
A última erupção em 1995 durou quase dois meses, desde 2 de Abril a 26 de Maio.
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No Times de hoje #160
Today's Times brings an article on the World Trade Center PATH station and commercial complex to be inaugurated in 2015, hopefully, after many delays.
The current $4 billion cost, nearly twice the original estimate of Calatrava's project in 2004, has swollen before the eyes of two New York City mayors, four governors from New York and five from New Jersey, five executive directors and four chairmen of the Port Authority of New York and New Jersey. The complete structure is supposed to look like this.
02 dezembro, 2014
Coisas que não mudam #287
Prédios altos estreitos e ocasionalmente decorados,
janelas e portas altas, varandas de ferro forjado.
Na Almirante Reis, com certeza!
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01 dezembro, 2014
Foi neste dia #247 (1640)
Restauração de Portugal e Morte de Miguel Vasconcelos, Antonio Fernandez
Defenestração, palavra aprendida na instrução primária a propósito do arremesso e consequente morte de Miguel Vasconcelos a partir de uma janela do Paço Real no Terreiro do Paço há 374 anos.
30 novembro, 2014
Palavras lidas #248
Acerca dos gatos
o mais antigo, eu tinha
dez anos ou nem isso,
um pequeno tigre que nunca se habituou
às areias do caixote, mas foi quem
primeiro me tomou o coração de assalto.
Veio depois, já em Coimbra, uma gata
que não parava em casa: fornicava
e paria no pinhal, não lhe tive
afeição que durasse, nem ela a merecia,
de tão puta. Só muitos anos
depois entrou em casa, para ser
senhor dele, o pequeno persa
azul. A beleza vira-nos a alma
do avesso e vai-se embora.
Por isso, quem me lambe a ferida
aberta que me deixou a sua morte
é agora uma gatita rafeira e negra
com três ou quatro borradelas de cal
na barriga. É ao sol dos seus olhos
que talvez aqueça as mãos, e partilhe
a leitura do Público ao domingo.
Eugénio de Andrade, In O Sal da Língua
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27 novembro, 2014
Parece que estou a ouvir #189
22 anos depois os Resistência vão justar-se outra vez em concerto a 17 de Dezembro no Teatro Tivoli. Numa entrevista um dos elementos disse que o fabuloso era todos os membros do grupo estarem ainda dedicados à música. Lembrei-me dos Heróis do Mar que nos anos 80 fizeram furor, numa altura em que a escolha do primeiro verso do hino nacional para nome da banda não era lá muito bem vista.
No dia em que o Cante Alentejano é declarado Património Imaterial da Humanidade, fica aqui o Fado dos Heróis do Mar (e depois dos Resistência), que não é fado.
No dia em que o Cante Alentejano é declarado Património Imaterial da Humanidade, fica aqui o Fado dos Heróis do Mar (e depois dos Resistência), que não é fado.
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Heróis do Mar & Resistência
À volta do adro duas ou três casas
Dois bancos vermelhos, ao meio uma cruz
Ali num café ao lado da igreja
Dois homens parados e uma linda luz
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Às coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Sim estou convencido que isto é mesmo assim
Que nunca se conta bem o que se vê
E levo comigo já sem aprender
O que os olhos vêem e eu já não sei
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Às coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Ao longe...
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26 novembro, 2014
25 novembro, 2014
24 novembro, 2014
Parece que estou a ouvir #188
Meu corpo treme e ginga qual pandeiro... sempre ouvi ao Caetano Veloso. No entanto, foi Carmen Miranda quem lançou a música de Amado Régis em 1937, num registo bem mais evidente dos dois estilos musicais.
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Amado Régis
Chegou a hora, chegou chegou
Meu corpo treme e ginga qual pandeiro
A hora é boa e o samba começou
E fez convite ao tango p'ra parceiro
Chegou a hora, chegou chegou
Meu corpo treme e ginga qual pandeiro
A hora é boa e o samba começou
E fez convite ao tango p'ra parceiro
Hombre yo non sé porque te quiero
Yo te tengo amor sincero
Diz a muchacha do Prata
Pero no Brazil é diferente
Yo te quiero simplesmente
Teu amor me desacata
Habla castellano no fandango
Argentino canta tango
Ora lento, ora ligeiro
E eu canto e danço sempre que possa
Um sambinha cheio de bossa
Sou do Rio de Janeiro
(bis)
Habla castellano no fandango
Argentino canta tango
Ora lento, ora ligeiro
E eu canto e danço sempre que possa
Um sambinha cheio de bossa
Sou do Rio de Janeiro
(bis)
22 novembro, 2014
Retirado do contexto #190
O filme Os Intocáveis (1987) mostra o trabalho meticuloso de uma força especial de polícias com a missão de caçar Al Capone na corrupta Chicago dos anos 30. No meio de tantos indícios dos mais variados crimes, Capone acabou de ser preso por evasão fiscal.
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País a fingir,
Retirado do contexto
21 novembro, 2014
Palavras lidas #247
Das memórias mais antigas, as dos avós são talvez as mais queridas. Não estão sempre lá, mas vêm à lembrança em ocasiões tantas vezes insignificantes e fazem-nos sorrir. Hoje, tocaram-me as como minhas as lembranças de outros avós. O texto, tão bem escrito (!) merece ser reproduzido na íntegra. Aqui o link do blog de onde veio este belo post e tantos outros!
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É engraçado o tipo de coisas que nos faz lembrar das pessoas, sobretudo as que já partiram.
Quando era mais nova e passeava na baixa com a minha avó (num tempo em que isso era quase um acontecimento e não um hábito regular), chegada a altura de fazer uma pausa para um almoço ou um lanche, acabávamos sempre por parar num daqueles cafés típicos do Porto, que a mim me diziam muito pouco, mas que a minha avó conhecia desde sempre - muito antes do pitoresco estar na moda e do tradicional ser chamado gourmet.
Foi com ela que comi o meu primeiro pastel de chaves. Nunca fui de comer muito, por isso na hora de escolher, ela tentava sempre que eu pedisse muito mais do que me parecia razoável, no seu esforço desmesurado de alimentar-me e ver-me feliz.
Hoje, quando chegou a hora de almoço e me vi na baixa sozinha, entrei num desses cafés e pedi um pastel de chaves - um pastel de chaves e uma sopa, quase uma heresia para aquela criança que provou o seu pastel de chaves pela primeira vez.
Passavam por mim alguns dos mesmos empregados, fitavam-me as mesmas montras cheias e coloridas dificultando a escolha, olhava em volta os clientes habituais que se conhecem pelo nome, as garrafas de vinho tapadas com rolha à espera do prato-do-dia-seguinte, as mesmas mesas encavalitadas entre a parede de azulejos e o balcão voltado para a cozinha - as famosas mesas de plástico com padrões baratos de imitação de pedra e individuais de papel - os cestos de pão e os pratinhos com bolinhos de bacalhau, que de pequeninos têm tão pouco.
Agora há menus com fotos requintadas nas paredes e até serviço take-away de bebidas quentes com nomes estrangeiros como é moderno usar-se, mas o espírito continua o mesmo.
Pessoas entram e saem, com pressa, mas ninguém nos apressa.
Enquanto comia, não conseguia deixar de lembrar-me da minha avó, em conversas imaginárias sobre a escola, amigos ou coisas de que eu gostava. Tantas perguntas e recomendações que na altura me pareciam chatas (chatas não, que é palavra feia: aborrecidas) e às quais respondia com o encolher de ombros típico da idade, sem perceber que aquilo que parecia banal e enfadonho para mim, era para ela novidade e um simples pretexto para ouvir-me falar.
Agora, não me lembro propriamente de nenhuma dessas conversas - lembro-me apenas de estarmos à mesa, com ela a cobrir-me de mimos através do açúcar das ducheses que eu adorava - e era por isso, embora não o soubesse, mas apenas suspeitasse, na altura, que me sabiam ainda melhor.
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