"(...) Gramps contava com igual boa vontade outra história, a da turista que, um dia, me viu nadar e, sem saber com quem estava a falar, comentou que "nadar deve ser uma coisa extremamente natural para estes havaianos". A que ele respondeu que seria difícil de explicar, dado "acontece que aquele rapaz é meu neto, a mãe é do Kansas, o pai do interior do Quénia, e em qualquer dos dois malditos lugares têm de se andar muitas milhas para encontrar um oceano". Para o meu avô, a raça não era uma coisa com que ainda precisassem de preocupar; se a ignorância ainda se mantinha enraizada em determinados locais, poderia seguramente partir-se do princípio de que o resto do mundo em breve as ultrapassaria. (...)"
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