16 dezembro, 2006

Espantos # 8

Ao folhear o caderno de emprego do Expresso este fim-de-semana, caderno que felizmente já não leio por necessidade, dou de caras com um anúncio para “Internal Auditor” (já dou de barato que não exista tradução para o dito cargo em português) onde se exige, entre outros requisitos, ter entre 28 e 38 anos e formação académica superior em Economia, Gestão, Finanças ou similar e, pasme-se: em Universidade de prestígio.

Uma pergunta óbvia pode colocar-se (ou serei só eu?): quais são os critérios de avaliação do dito prestígio? Será a fonte de financiamento das universidades? Terão prestígio só as universidades públicas ou, unicamente, as privadas? Será um critério meramente geográfico? Calculo que a média de curso não tenha grande influência ... ou serão as médias mais baixas que qualificarão as universidades? Ou, pelo contrário, as mais elevadas? Era bom saber-se, principalmente para que os interessados pudessem ponderar seriamente se valeria a pena enviar o curriculum, atendendo à instituição do ensino superior que tenham frequentado.

Abstenho-me, pelas razões óbvias, de identificar a empresa em causa.

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