A Gaiola Dourada (2013) não é uma comédia, apesar de ter momentos cómicos e todos os clichés do imigrante português.
Ela Maria, porteira; ele José, pedreiro. Pelas paredes da casa, fotos da Amália e dos três pastorinhos. Vê-se futebol, veste-se da selecção, joga-se a sueca, come-se bacalhau e bebem-se minis. E as mentalidades... viver em função dos que os outros precisam e vão pensar; não ser mal educada para não parecer mal; os complexos de inferioridade; as vergonhas; o fado; a ideia idílica do retorno. Apesar disso, estão lá os valores, os princípios, os sacrifícios, o esmero no trabalho, a dignidade.
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