O Times de hoje traz um artigo sobre o Portugal rural, mais concretamente o planalto Transmontano. Trás-os-Montes é de longe a região mais remota do continente. Não só fica mais distante de Lisboa, mas os mais de 200km de terreno montanhoso que separam o Porto de Bragança fizeram o seu acesso particularmente difícil, atrasando a chegada das auto-estradas até ao século XXI.
O planalto então é remoto em absoluto: às três horas de viagem do Porto a Bragança (220km), há que adicionar duas mais (87km) para chegar a Miranda do Douro, a primeira cidade Portuguesa a ser banhada pelo Douro que ali faz fronteira com a Espanha. O isolamento da região manteve antigas tradições vivas, assim como o Mirandês, cuja história faz lembrar a do Catalão. O artigo fala das características desta terra longínqua onde o tempo parece ter parado. Embora os costumes antigos sobrevivam, os jovens são coisa rara... faz pensar até quando durará este remoto estado de coisas.
Seth Kugel, o viajante do New York Times, esteve (ou está?) em Portugal recentemente e este artigo sobre o planalto Transmontano vem na sequência de um outro artigo sobre as tradições de Trás-os-Montes, e ainda de outro sobre Coimbra.
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Today's New York Times has an article on rural Portugal. Specifically on the northeast highlands of the region of the Trás-os-Montes (literally translating to Behind-the-Hills) plateau. Trás-os-Montes, is easily the most remote region of Portugal's mainland. Not only is it the farthest from Lisbon, but the more than 200km of mountainous terrain that separate the city of Bragança from Porto (Portugal's second city) have made its access exceptionally hard, delaying the arrival of highways until the 21st century.
Today's New York Times has an article on rural Portugal. Specifically on the northeast highlands of the region of the Trás-os-Montes (literally translating to Behind-the-Hills) plateau. Trás-os-Montes, is easily the most remote region of Portugal's mainland. Not only is it the farthest from Lisbon, but the more than 200km of mountainous terrain that separate the city of Bragança from Porto (Portugal's second city) have made its access exceptionally hard, delaying the arrival of highways until the 21st century.
The northeastern plateau is remoteness in its absolute state: to the three hour drive from Porto to Bragança (220km) one must drive two more hours (87km) to get to Miranda do Douro, the first Portuguese town to be greeted by the Douro river as it draws the border with Spain. The isolation of the place kept ancient traditions alive, as well as the local language, Mirandês, whose story reminds me of that of Catalan. The article talks about the specificities of this far and away region where time seems to have come to a standstill. The ancient traditions are relived, but young people are rare... makes you wonder how long this remote will world last.
Seth Kugel, the New York Times traveller, has been in Portugal for a little while and the current article follows another on the more general traditions of Trás-os-Montes, and yet another one about Coimbra.
Seth Kugel, the New York Times traveller, has been in Portugal for a little while and the current article follows another on the more general traditions of Trás-os-Montes, and yet another one about Coimbra.
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