A propósito do décimo aniversário da morte de Amália, ando hoje com esta música na cabeça... e começo inadvertidamente a pensar na letra, palavra a palavra. Má, mas valente!
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Nem às paredes confesso
música: Ferrer Trindade, Artur Ribeiro
letra: Maximiano de Sousa
[brilhante letra e música, mas o que fica na história é a imortalização por Amália]
Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça,
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Isto é sincero
Porque não quero
Dar-te um desgosto.
De quem eu gosto
nem às paredes confesso
E até aposto
Que não gosto de ninguém
Podes sorrir
Podes mentir
Podes chorar também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso.
Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
Por quem eu espero.
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo.
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Nem às paredes confesso
música: Ferrer Trindade, Artur Ribeiro
letra: Maximiano de Sousa
[brilhante letra e música, mas o que fica na história é a imortalização por Amália]
Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça,
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Isto é sincero
Porque não quero
Dar-te um desgosto.
De quem eu gosto
nem às paredes confesso
E até aposto
Que não gosto de ninguém
Podes sorrir
Podes mentir
Podes chorar também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso.
Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
Por quem eu espero.
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo.
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