No último debate presidencial antes das eleições houve, de facto, muitas referências ao tal Joe Wurzelbacher canalizador do Ohio, agora conhecido por "Joe o canalizador". Faz hoje a capa das notícias como o verdadeiro assunto central do debate. O artigo de hoje do New York Times resume o debate de ontem e claro que não esquece o Joe... que é como quem diz o Zé.
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Na casa de loucos que é hoje o governo do Zimbabwé ninguém se entende. O assunto não é de espantar na sequência do acordo governamental entre o ainda presidente Robert Mugabe (derrotado nas eleições), e a antiga oposição (vencedora das eleições, mas ainda chamada de oposição não sei bem porquê... talvez para manter as aparências) liderada por Morgan Tsvangirai. Parece que o acordo original, da iniciativa do ex-presidente da África do Sul Thabo Mbeki (ao menos há quem tenha vergonha perante os seus próprios cidadãos, embora não pareça ter respeito pelos cidadãos do país vizinho) deixou muitos detalhes por definir e agora Mugabe, como era esperado, está a tirar partido disso para fazer o que quer e lhe apetece. As oportunidades douradas da eleição 29 de Março e da segunda volta de 27 de Junho foram desperdiçadas, não pelos eleitores do Zimbabué, que sofreram e continuarão a sofrer na pele as vontades de um presidente demente, mas por uma comunidade internacional apática representada por Nações Unidas que mais querem defender o status quo que denunciar amizades hipócritas e de conveniência e ainda por vizinhos "amigos" que só querem o bem do Zimbabué. Triste dizer, mas é um caso perdido. Para manter as aparências prefiro a Hyacinth Bucket que ao menos me faz rir a cada vez que chama pelo marido... Richaaaaaard!
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