Nos tempos em que o dia 7 demorava a chegar, que as golas altas teimavam em não sair lá de casa, e que os croissants pela manhã faziam parte do ritual diário numa padaria de esquina que cheirava a pão quente e deixava farinha nos sapatos, havia pombos nos repuxos do Rossio à espera de alimento e permanecia um barco voltado no Tejo com gaivotas no casco avermelhado.
Os pombos estão lá ainda, ao que dizem dar cabo do património edificado da baixa pombalina, o tollan saíu e as gaivotas repousam nas obras do túnel que teima em não aparecer... quiçá a fazer companhia às colunas do cais que tem (ou tinha) o seu nome.
(Fotografia roubada aqui)
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