Little Things
by Julia A. Carney
Little drops of water,
Little grains of sand,
Make the mighty ocean
And the pleasant land.
Little deeds of kindness,
Little words of love,
Make our earth an Eden,
Like the heaven above.
30 junho, 2017
29 junho, 2017
Palavras lidas #341
A Small-Sized Mystery
by Jane Hirshfield
Leave a door open long enough,
a cat will enter.
Leave food, it will stay.
Soon, on cold nights,
you’ll be saying “Excuse me”
if you want to get out of your chair.
But one thing you’ll never hear from a cat
is “Excuse me.”
Nor Einstein’s famous theorem.
Nor “The quality of mercy is not strained.”
In the dictionary of Cat, mercy is missing.
In this world where much is missing,
a cat fills only a cat-sized hole.
Yet your whole body turns toward it
again and again because it is there.
by Jane Hirshfield
Leave a door open long enough,
a cat will enter.
Leave food, it will stay.
Soon, on cold nights,
you’ll be saying “Excuse me”
if you want to get out of your chair.
But one thing you’ll never hear from a cat
is “Excuse me.”
Nor Einstein’s famous theorem.
Nor “The quality of mercy is not strained.”
In the dictionary of Cat, mercy is missing.
In this world where much is missing,
a cat fills only a cat-sized hole.
Yet your whole body turns toward it
again and again because it is there.
Etiquetas:
Palavras lidas,
Poesia-Poetry
Caprichos #449
Otello, live transmission in theaters worldwide
from the Royal Opera House @Convent Garden last night
Jonas Kaufmann, Marco Vratogna, Maria Agresta, Frédéric Antoun, as Otello, Iago, Desdemona, and Cassio, respectively. Directed by Antonio Papano. Spectacular singing , music and set design. The camera choices for the live transmission could have been better though.
27 junho, 2017
Caprichos #448
Em Edimburgo há uma casa de chá/antiguidades que nos faz andar para trás no tempo e nos proporciona momentos deliciosos. Ficam algumas imagens (mais aqui).
26 junho, 2017
Coisas bonitas #11
After the sunset, the moonrise; from the plane, on a summer night
Depois do pôr-do-sol o nascer da lua, visto do avião numa noite de verão
Etiquetas:
Coisas bonitas,
Travel
25 junho, 2017
Pormenores #140
Flores da Escócia, bem de perto:
umas parece que deitam minúsculas bolinhas de sabão pela boca;
otras parecem
feitas de cera!
Etiquetas:
Pormenores,
Travel
24 junho, 2017
23 junho, 2017
Coisas que não mudam #410
View from the taxi window this morning:
London Bridge still not falling down, but the scenario is very different from last night!
Etiquetas:
Coisas que não mudam,
Travel
22 junho, 2017
21 junho, 2017
20 junho, 2017
Coisas que não mudam #408
On World Refugee day... beyond awareness we need action
No Dia Mundial dos Refugiados... além de sensibilização precisamos acção
Etiquetas:
Aqueles dias,
Coisas que não mudam
19 junho, 2017
Espantos #505
Pelas festividades do Corpo de Cristo há desde o século XVII em Barcelona a tradição do "ovo dançante" nas fontes medievais engalanadas de flores.
não há truque... desafia as leis da física e da lógica!
17 junho, 2017
16 junho, 2017
Num país a fingir #58
José Eduardo dos Santos, presidente de Angola desde 1979, não se recandidatará a um sexto mandato (a contar de 1991 quando Angola se tornou uma "democracia multipartidária") nas próximas eleições gerais em Agosto. Talvez a decisão tenha sido condicionada pelas notícias, já antigas, relativas ao seu estado de saúde precário que o tem levado a longas estadias em Barcelona desde 2013.
A notícia da hora informa que o MPLA (partido que suporta o governo do presidente de Angola) tem um projecto de lei que prevê a criação do estatuto de presidente emérito para o presidente cessante com um conjunto de alargadas regalias, a saber:
- uma pensão vitalícia correspondente a 90% do vencimento durante o último ano de mandato;
- o seu cônjuge também terá uma remuneração equivalente a 70% do vencimento do chefe de Estado ou da respectiva pensão, se por esta optar;
- direito à habitação, com a atribuição de uma verba para manutenção e apetrechamento de residência própria;
- direito ao transporte, sendo-lhe atribuída uma viatura automóvel de tipo não inferior à do vice-presidente em exercício para as funções oficiais deste, igualmente um motorista a expensas do Estado, substituição da viatura sempre que devidamente justificado, combustível e manutenção;
- pagamento do seguro de responsabilidade civil automóvel contra todos os riscos, viaturas de uso pessoal, para cônjuge e filhos menores ou incapazes a seu cargo;
- o presidente emérito, cônjuge e filhos menores ou incapazes, terão ainda direito à assistência médica e medicamentosa gratuita, passagens aéreas em primeira classe e ajudas de custo, quando viajar em missão de serviço do Estado, dentro e no exterior do país;
- terão também direito a passagens aéreas em primeira classe e ajudas de custo para viagem anual de férias, dentro do país ou no estrangeiro, com direito à protecção especial, pessoal de protecção e assessoria, nas viagens, assim como protecção especial da sua residência.
Propõe o MPLA que seja o dito projecto-lei aprovado antes das eleições de 23 de Agosto porque a partir desse dia Angola terá já um ex-presidente.
Medidas destas chocam em qualquer país, quanto mais em Angola cujo produto per capita fica a menos de metade do nível médio mundial ($6,800 vs $16,300). Na Suécia (com PIB pc de $49,700) chocariam definitivamente mais... num país onde os deputados têm direito a um cartão gratuito para o uso de transportes públicos, é um verdadeiro escândalo haver deputados a usar o dinheiro dos contribuintes para pagar táxis.
Etiquetas:
Imprensa-Press,
País a fingir
15 junho, 2017
Foi neste dia #313 (1479)
Lisa del Giocondo nasceu em Florença no dia de hoje há 538 anos. Não se sabe muito acerca da mulher que deu a cara para a mais famosa pintura de todos os tempos. Nascida Lisa Gherardini, casou aos 15 anos com Francesco del Giocondo, abastado comerciante de sedas em Florença.
Em 1503 Francesco encomendou o retrato de sua mulher a um afamado artista florentino da época, Leonardo da Vinci. Acostumado a pintar para a aristocracia, Leonardo encontrava-se na altura entre projectos e aceitou de bom grado este trabalho na esperança de vir a receber outros de maior importância devido aos conhecimentos de Francesco. A decisão de pintar o retrato de perto foi revolucionária para a época e influenciou bastantes artistas da altura.
Em 1504 Leonardo recebeu uma comissão muito lucrativa para pintar A Batalha de Anghiari no Palazzo Vecchio de Florença. Leonardo deixou então o retrato de Lisa para se dedicar a este novo projecto.
Em 1506 Leonardo foi convidado por Francisco I para trabalhar na corte francesa e terá levado consigo o quadro inacabado de Lisa, talvez porque Francesco del Giocondo nunca lhe pagou o serviço. Já em França Leonardo terminou o quadro que muito agradou ao rei que o terá comprado e exibido no Palácio de Fontainebleau. Mais tarde os seus descendentes terão transferido a pintura para Versailles, tendo com a Revolução Francesa sido mais uma vez transferida para o Louvre, onde actualmente é vista por 6 milhões de visitantes ao ano.
Na história do quadro, os importantes Franciscos são meros detalhes. Para sempre imortalizados ficaram o nome e a imagem da madonna Lisa e também a arte do seu pintor.
Ditto #360
The element of chance in basic research is overrated. Chance is a lady who smiles only upon those few who know how to make her smile.
--Hans Selye, Hungarian endocrinologist and researcher credited with demonstrating the existence of biological stress
14 junho, 2017
Palavras lidas #340
Genealogy
by Gail Mazur
Of my ancestors I know little, and to try
tracing them now would be absurd,
their surnames reinvented, mangled
at every gate. Was there, among their number,
a hero? Were there heliographs,
a silhouette, daguerreotypes, lost
in the wolverine dark as they fled
where they were unwanted for where
they were unwanted? To me,
it doesn’t matter—like William James,
they believed in free will. Summer nights,
I stroll Broadway or Pennsylvania
or Massachusetts Avenue, haloed
in the night lamps’ sodium vapors,
and they are my marveling entourage,
small, bent, dogged, homely,
though I turned out tall—oh, generations
of nutrition—and when I sleep,
they toss beside me, blacksmiths,
dentists, deliverers of ice, of knives,
of artificial flowers, of a posterity
bred heartlessly to lose them.
by Gail Mazur
Of my ancestors I know little, and to try
tracing them now would be absurd,
their surnames reinvented, mangled
at every gate. Was there, among their number,
a hero? Were there heliographs,
a silhouette, daguerreotypes, lost
in the wolverine dark as they fled
where they were unwanted for where
they were unwanted? To me,
it doesn’t matter—like William James,
they believed in free will. Summer nights,
I stroll Broadway or Pennsylvania
or Massachusetts Avenue, haloed
in the night lamps’ sodium vapors,
and they are my marveling entourage,
small, bent, dogged, homely,
though I turned out tall—oh, generations
of nutrition—and when I sleep,
they toss beside me, blacksmiths,
dentists, deliverers of ice, of knives,
of artificial flowers, of a posterity
bred heartlessly to lose them.
Etiquetas:
Palavras lidas,
Poesia-Poetry
12 junho, 2017
Foi neste dia #312 (1929)
Anne Frank would have been 88 years old today. Here's an excerpt from her diary:
In spite of everything, I still believe that people are really good at heart. I simply can’t build up my hopes on a foundation consisting of confusion, misery, and death. I see the world gradually being turned into a wilderness, I hear the ever approaching thunder, which will destroy us too, I can feel the sufferings of millions and yet, if I look up into the heavens, I think that it will all come right, that this cruelty too will end, and that peace and tranquility will return again. (...) Those who have courage and faith shall never perish in misery.
Anne Frank faria hoje 88 anos. Eis um excerto do seu diário:
Apesar de tudo, ainda acredito que as pessoas são bondosas no seu coração. Simplesmente não consigo ter esperança num sistema de confusão, miséria e morte. Vejo o mundo gradualmente transformar-se numa selva, oiço aproximar-se a tormenta que nos destruirá também, sinto o sofrimento de milhões de pessoas, e no entanto, se olhar para o céu, penso que tudo se resolverá um dia, ou seja, que também a crueldade acabará e que a paz e a tranquilidade retornarão novamente. (...) Quem tem coragem e fé nunca perecerá na miséria.
In spite of everything, I still believe that people are really good at heart. I simply can’t build up my hopes on a foundation consisting of confusion, misery, and death. I see the world gradually being turned into a wilderness, I hear the ever approaching thunder, which will destroy us too, I can feel the sufferings of millions and yet, if I look up into the heavens, I think that it will all come right, that this cruelty too will end, and that peace and tranquility will return again. (...) Those who have courage and faith shall never perish in misery.
Apesar de tudo, ainda acredito que as pessoas são bondosas no seu coração. Simplesmente não consigo ter esperança num sistema de confusão, miséria e morte. Vejo o mundo gradualmente transformar-se numa selva, oiço aproximar-se a tormenta que nos destruirá também, sinto o sofrimento de milhões de pessoas, e no entanto, se olhar para o céu, penso que tudo se resolverá um dia, ou seja, que também a crueldade acabará e que a paz e a tranquilidade retornarão novamente. (...) Quem tem coragem e fé nunca perecerá na miséria.
Etiquetas:
Histórico,
Palavras lidas
11 junho, 2017
Pedaços de Valência #2
Para além da parte histórica, Valência tem também uma face moderna.
A Cidade das Artes e das Ciências encontra-se perto da antiga foz do rio Túria. Antiga, mas natural porque o rio foi desviado do seu normal curso após as últimas e devastadoras cheias de Valência em 1957. O curso do rio em Valência foi por isso seco e esteve abandonado durante décadas até haver um projecto de recuperação em parque com espaços verdes, campos de jogos, e espaços lúdicos para crianças. No final do parque, e já quase junto ao mar, ergue-se a cidade das artes e das ciências, um complexo arquitectónico que junta museus e centros de espectáculos em edifícios modernos que espantam pelos traços ousados a fazer lembrar filmes de ficção científica ou figuras do reino animal.
(estas também são coisas bonitas)
Etiquetas:
Coisas bonitas,
Travel
10 junho, 2017
Palavras lidas #339
Portugal
O teu destino é nunca haver chegada
O teu destino é outra Índia e outro mar
E a nova nau lusíada apontada
A um país que só há no verbo achar
Manuel Alegre, in Chegar Aqui
O teu destino é nunca haver chegada
O teu destino é outra Índia e outro mar
E a nova nau lusíada apontada
A um país que só há no verbo achar
Etiquetas:
Aqueles dias,
Palavras lidas,
Poesia-Poetry
08 junho, 2017
Sem título #89
Esguince de tobillo / Entorse do tornozelo / Sprained ankle... lesão comum que acontece a cerca de 25,000 pessoas por dia que de um momento para o outro deixam de poder andar. Ontem, infelizmente, eu estive entre essas 25,000. Hoje e nos próximos dias vai ser pé para cima, gelo, e medicação de 8 em 8 horas.
Mas de longe vem cor,
e de perto também :-)
e um intenso perfume espalha-se pela casa!
Etiquetas:
Coisas bonitas,
Sem Título
Pedaços de Valência #1
Valência tem:
uma imponente catedral aumentada ao longo dos tempos
pelo que mantém traço gótico medieval, renascentista e barroco;
para além da torre do campanário (de nome el Miguelete) destacam-se na catedral os frescos do século XV, tapados no século XVII
e redescobertos aquando do restauro da capela-mor em 2003;
destacam-se também as janelas de alabastro
comuns também noutras igrejas da cidade;
e finalmente, numa capela anexa e em altar de alabastro, o santo cálice
que terá sido usado por Cristo na última ceia;
Valência tem ainda várias estruturas medievais
que em tempos marcaram as várias entradas da cidade,
com belas vistas para a cidade onde sobressai o Miguelete,
uma grande praça de touros ao lado da estação de comboios
decorada com as tradicionais laranjas
que se vêem um pouco por toda a parte
como por exemplo no Mercado da Seda
edifício de contemporâneo dos Jerónimos e muito semelhante
mas se repararmos bem, os motivos decorativos nada têm a ver
com os mares ao contrário do tradicional estilo Manuelino
é no entanto o maior expoente deste estilo arquitectónico
em edificio civil.
Mas é no património religioso que Valência se distingue. Numa capela anexa à igreja de São Martinho faz-se a adoração do santíssimo de forma perpétua: 365 dias por ano e 24 horas por dia. Nunca tinha visto e achei impressionante quando lá passei depois da meia noite. Dignos de destaque são também os frescos da igreja dos Santos Joões que datam do século XVII e que foram poupados à grande fogueira das igrejas durante a Guerra Civil de Espanha entre 1936 e 1939. Portugal e Espanha são semelhantes em muitas coisas mas entrar numa igreja num país e noutro é uma diferença bem notável... em Espanha raros são os casos onde a história se preservou.
Última nota para a Basílica da Virgem dos Desamparados mesmo por de trás da catedral onde as portas estão sempre abertas a todos e onde a imagem da padroeira da cidade é adorada com devoção.
Valência tem mais que ver, mas isso fica para um próximo post!
Subscrever:
Mensagens (Atom)