20 janeiro, 2016

Inverno #41

E o resultado na manhã seguinte é este
Não está frio suficiente para que a precipitação seja neve nem a temperatura é alta suficiente para que seja água, por isso cai gelo que fica no chão e dificulta a vida qb tanto para andar como para conduzir.

A universidade não cancelou as aulas. Business as usual, mas como se leva mais tempo para chegar onde se quer é melhor saír mais cedo. Com os vidros do carro completamente gelados e as estradas cobertas de gelo e lama resultante dos carros que passam e derretem ligeiramente a camada superior (mas não o suficiente para a água escorrer e deixar o piso com aderência normal) decidi apanhar o autocarro. Saí de casa confiante, 10 minutos antes de ele passar, apenas para ver o autocarro anterior na paragem porque está tudo correndo com um atraso jeitoso. A 100 metros de distância era-me impossível correr para a avenida principal, que depois teria de atravessar para entrar no dito autocarro por isso fiz-me ao caminho. Como a temperatura não é muito baixa (senão estaria a nevar) caminhar durante 35 minutos não foi doloroso, mas estar constantemente atenta para não cair não foi agradável.

No gelo, andar como um pinguim e com passos de bebé
Foi este o conselho que me deram uns amigos que cresceram no midwest (onde esta informação é inata) e deu bom jeito esta manhã. Fácil não é dado este cenário:
Por misericórdia começou a nevar o que deixa uma camada branca (agora sim) de neve por cima do gelo permitindo ao calçado de rasto agarrar um pouco melhor ao chão e caminhar a uma velocidade quase normal. 
Finalmente a selfie ao fim de uma caminhada de 35 minutos...
...não é lá muito recomendável, mas sobrevive-se.

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