30 novembro, 2010

Ditto #166

Of all forms of caution, caution in love is perhaps the most fatal to true happiness.

--Bertrand Russell

Foi neste dia #137 (1935)


Pessoa morre aos 47 anos em Lisboa no hospital de São Luís dos Franceses às 15.20. A última frase que escreveu na sua segunda língua nativa (e na qual foi educado): I know not what tomorrow will bring (não sei o que trará o amanhã).

27 novembro, 2010

Retirado do contexto #117

It's great to be computerized again... and fast!

22 novembro, 2010

Espantos #274

Areia negra (sem reflexos) @Seixal, Madeira

21 novembro, 2010

20 novembro, 2010

Espantos #273

Sun(and-fog)set @Ponta do Pargo, Madeira

Num país a fingir #45

Num país a fingir:

(1) o secretário de estado das obras públicas abre o segundo dia de trabalhos do vigésimo congresso das comunicações, com um discurso sobre inovação;

(2) o ministro das obras públicas fecha o congresso no mesmo dia, com o mesmo discurso.

Como disse o jornalista da RTP "não restam assim dúvidas, de que no governo, se fala a uma só voz!"

Pormenores #58

Ponta do Pargo, Madeira:

acima, costa sul; abaixo, costa norte.

Pormenor:

Pormenores #57

Esta manhã a Portela era um autêntico parque de estacionamento de aves raras

Cazaquistão


Austrália

e ainda... não um, mas dois Air Force One

já a grande velocidade

8h55m12s

8h55m16s @takeoff

Caprichos #147

Flores amarelas

18 novembro, 2010

Coisas que não mudam #138

Civis apanhados em conflitos politico-militares. Impressionante foto do Sudão na Economist.

Ditto #165

One of the most notable characteristics of any Age of Conflict is the effort to achieve economic expansion by political rather than by economic means.

-- Carroll Quigley

16 novembro, 2010

Num país a fingir #44

Num país a fingir acontecem três factos improváveis no mesmo dia:

(1) o Ministro das Finanças diz ao Financial Times que o risco de Portugal recorrer a apoio financeiro é elevado, mas à imprensa nacional nega que hajam quaisquer contactos nesse sentido. Parece-me que se o risco de recorrer é elevado, convém saber quais as condições desse apoio, pelo que os contactos se justificariam.

(2) o Ministro das Obras Públicas (um economista, sublinhe-se) afirma consecutivamente (ontem não foi a primeira vez) que as obras do TGV irão arrancar em Janeiro de 2011, quando se sabe que, não só o crédito externo está por um fio, como se este falhar não há dinheiro para pagar salários, quanto mais o TGV.

(3) o Primeiro ministro desaparece. Não há nem só uma notícia nos jornais online de ontem que mencione Sócrates directamente, já indirectamente...

15 novembro, 2010

Numa sala perto de mim #133


A Troca (2010) é um filme leve que conta com a fantástica interpretação do pequeno actor Thomas Robinson... nuca vi uma criança suspirar tanto de preocupação :-)

13 novembro, 2010

Pormenores #56

Quantos burros na fotografia?

11 novembro, 2010

Caprichos #146

Castanhas assadas: quentes e (tão) boas, este ano!

10 novembro, 2010

Caprichos #145

Postais giros... anteontem para a amiga, hoje para a mãe!

Pormenores #55


Convento do Carmo visto da Rua do Carmo... com a Rua de Santa Justa.

09 novembro, 2010

No Times de hoje #123


Foreclosed houses in Florida are being rented to needy families. On the face of it, seems like a pareto improvement (some people are made better off, while nobody is left worse off). In the past few years, many houses have been left empty as the owners went broke and became unable to pay the mortgage to the bank. Banks, on the other hand, have their own issues and are so overwhelmed with foreclosed homes that leave them be. Mortgage brokers in Florida take up an 1869 law that allows for seizing of abandoned property; if it's not reclaimed for seven years, the ownership is changed. The particular mortgage broker of the article chose 20 such homes that could be easily renovated and sent letters to owners and banks letting them know of his plans. Only one replied. As a result, he is now renting 17 out of the 19 houses, to which he made minor renovations or allowed tenants to make them in exchange for rent. The number of people testing the limits of the law is unknown, but whether they are do gooders or thieves is still to be defined; some are being taken to court, so new developments on this legal loophole are expected soon.
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What is a world city? It may be a city with lots of inhabitants from all over the world that has partially lost its national traits, but has gained a world identity with the little parts of other cities in the world that compose it. Beyond that, is it a city where you can have whatever you fancy from whichever part of the world, or is it a city in which the members of such parts of the world participate in the cultural exchange that the city offers? Not sure if there are straight answers to these questions, but the late Tony Judt op-ed article in the New York Times made me think of how volatile the concept is. It's an article about New York's intense cultural mix that attracts so many. For people born in Brazil, Saudi Arabia, or Russia, that moved to New York for professional reasons and enjoy the multiple offers of the panoply of cultures available in town (and not just the Brazilian, the Arab, or the Russian), it may well be a world city. But what about the Italians, the Portuguese, or the Chinese that live there for a few generations now (the Italians for more than a century, the Portuguese perhaps for a little over half a century, and the Chinese for a couple of generations) that do not interact outside of their communities? Is the concept too theoretical and subjective to be freely applied? More questions than answers... excellent food for thought!

Palavras lidas #153

[diálogo (seguido de narração) entre eva e o anjo querubim]

(...) E onde iríamos nós, perguntou eva, estamos no meio de um deserto que não conhecemos e onde não se vê um caminho, um deserto onde durante estes dias não passou uma alma viva, dormimos num buraco, comemos ervas, como o senhor prometeu, e temos diarreias (...) Não sei o que isso é, Vantagem de ser anjo, disse eva, e sorriu. O querubim gostou de ver aquele sorriso. No céu também se sorria muito, mas sempre seraficamente e com uma ligeira expressão de contrariedade, como quem pede desculpa por estar contente, se àquilo se podia chamar contentamento.

p. 28

08 novembro, 2010

Retirado do contexto #116

If happiness could be expressed in words, I would pick just one:

07 novembro, 2010

Ditto #164

Scarlett: Sir, you are no gentleman.
Rhett: And you Miss, are no lady.
[Scarlett is shocked and hurt]
Rhett: Don't think I hold it against you. Ladies have never held any appeal for me.

06 novembro, 2010

Palavras lidas #152

-- El señor Sempere y yo fuimos amigos durante casi cuarenta años, y en todo ese tiempo sólo hablamos de Dios y los misterios de la vida en una ocasión. Casi nadie lo sabe, pero el amigo Sempere no había pisado una iglesia desde el funeral de su esposa Diana, a cuyo lado le acompañamos hoy para que yazcan el uno junto al otro para siempre. Quizá por eso todos le tomaban por un ateo, pero él era un hombre de fe. Creía en sus amigos, en la verdad de las cosas y en algo a lo que no se atrevía a poner nombre ni cara porque decía que para eso estábamos los curas. El señor Sempere creía que todos formábamos parte de algo, y que al dejar este mundo nuestros recuerdos y nuestros anhelos no se perdían, sino que pasaban a ser los recuerdos y anhelos de quienes venían ocupar nuestro lugar. No sabía si habíamos creado a Dios a nuestra imagen y semejanza o si él nos había creado a nosotros sin saber muy bien lo que hacía. Creía que Dios, o lo que fuese que nos había traído aquí, vivía en cada una de nuestras acciones, en cada una de nuestras palabras, y se manifestaba en todo aquello que nos hacía ser algo más que simples figuras de barro. El señor Sempere creía que Dios vivía un poco, o mucho, en los libros y por eso dedicó su vida a compartirlos, a protegerlos y a asegurarse de que sus páginas, como nuestros recuerdos y nuestros anhelos, no se perdieran jamás, porque creía, y me hizo creer a mí también, que mientras quedase una sola persona en el mundo capaz de leerlos y vivirlos, habría un pedazo de Dios o de vida. Sé que a mi amigo no le hubiese gustado que nos despidiésemos de él con oraciones y cantos. Sé que le hubiese bastado con saber que sus amigos, tantos como hoy han venido aquí a despedirle, nunca le olvidarían. No me cabe duda de que el Señor, aunque el viejo Sempere no se lo esperaba, acogerá a su lado a nuestro querido amigo y sé que vivirá para siempre en los corazones de todos los que estamos aquí, de todos los que algún día descubrieron la magia de los libros gracias a él y de todos los que, incluso sin conocerle, algún día cruzarán las puertas de su pequeña librería, donde, como a él le gustaba decir, la historia acaba de empezar. Descanse en paz, amigo Sempere, y que Dios nos dé a todos la oportunidad de honrar su recuerdo y agradecer el privilegio de haberle conocido.

pp. 494-5

Ditto #163

Estas duas dão que pensar...
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I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I needed to be.

--Douglas Adams
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...Não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí.

--José Régio, Cântico Negro