"(...) E nessa altura o navio começou a dar súbitas sacudidelas, tornando incerto se uma pessoa iria pôr o garfo à boca ou enfiá-lo num olho. Os copos rasos e os de vinho, encaixados numa prateleira por cima da mesa, começaram a tinir sem descanso; e o candeeiro do camarote, suspenso do tecto por quatro correntes douradas, pôs-se a balançar loucamente. O chão ora parecia erguer-se, ora parecia afundar-se sob os nossos pés como um colchão de penas. (...)"
Pág. 33
Sem comentários:
Enviar um comentário