29 julho, 2009

Palavras lidas # 90


"(...) E nessa altura o navio começou a dar súbitas sacudidelas, tornando incerto se uma pessoa iria pôr o garfo à boca ou enfiá-lo num olho. Os copos rasos e os de vinho, encaixados numa prateleira por cima da mesa, começaram a tinir sem descanso; e o candeeiro do camarote, suspenso do tecto por quatro correntes douradas, pôs-se a balançar loucamente. O chão ora parecia erguer-se, ora parecia afundar-se sob os nossos pés como um colchão de penas. (...)"

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