Lembro-me nos anos 80 de, em plena capital do país, haver racionamento de leite. Era uma situação estranha aquela. A partir de determinada altura não se podia simplesmente ir ao supermercado e comprar o número de pacotes de leite que nos apetecesse.
Não, ainda não havia mercado europeu, estavamos sós no espaço comercial, não havia a variedade de marcas que hoje conhecemos e o leite era religiosamente contado antes de ser vendido.
Lembro-me de ir à leitaria, em fila indiana, com os meus pais e irmã e cada um de nós tinha direito a comprar um pacote de leite (1 litro), embora a conta fosse só uma... mas era assim... e não poucas vezes me lembro de ouvir do outro lado do balcão (não para mim, mas para outras pessoas) "olhe lá, o sr. não esteve já aqui esta manhã?"
Pois é, vem isto a propósito de hoje, quase 30 anos depois, ter ouvido que devido à escassez e elevado aumento do preço dos cereais os Estados Unidos da América estão já a racionar o arroz.
Não, ainda não havia mercado europeu, estavamos sós no espaço comercial, não havia a variedade de marcas que hoje conhecemos e o leite era religiosamente contado antes de ser vendido.
Lembro-me de ir à leitaria, em fila indiana, com os meus pais e irmã e cada um de nós tinha direito a comprar um pacote de leite (1 litro), embora a conta fosse só uma... mas era assim... e não poucas vezes me lembro de ouvir do outro lado do balcão (não para mim, mas para outras pessoas) "olhe lá, o sr. não esteve já aqui esta manhã?"
Pois é, vem isto a propósito de hoje, quase 30 anos depois, ter ouvido que devido à escassez e elevado aumento do preço dos cereais os Estados Unidos da América estão já a racionar o arroz.
Já não estamos sós no espaço comercial, mas estamos (continuamos a estar) dependentes.
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