Hoje é o dia* em que se celebra aquilo que não existe... mas que o há, há!
There are lots of ways of being miserable, but there's only one way of being comfortable, and that is to stop running round after happiness. If you make up your mind not to be happy there's no reason why you shouldn't have a fairly good time.
Nos tempos em que o dia 7 demorava a chegar, que as golas altas teimavam em não sair lá de casa, e que os croissants pela manhã faziam parte do ritual diário numa padaria de esquina que cheirava a pão quente e deixava farinha nos sapatos, havia pombos nos repuxos do Rossio à espera de alimento e permanecia um barco voltado no Tejo com gaivotas no casco avermelhado.
"(...) Pensar incomoda como andar à chuva (...)"
Alberto Caeiro
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*Depois de um dia cansativo, onde pensar e convencer foram as palavras de ordem...
"It's better to die on your feet than to live on your knees."
Acordar às 6 horas sem qualquer necessidade, com o escuro lá de fora a inundar-me os lençois não é, de facto, a melhor forma de comaçar o dia. A lua fez-me companhia nas voltas e reviravoltas da insónia.
Ah, é verdade, temos um quase tratado.
"The Redsox have to win tonight, or it's time to play golf"
Mão, n Um instrumento singular, aplicado à extremidade do braço humano e habitualmente enfiado no bolso de alguém.
Fever, by Trish Biddle
Foi-se o verão (diga-se que com custo - estiveram belos dias de praia em Setembro) e entramos agora numa nova estação. Ontem foi o primeiro dia em que cheguei a casa e dei com o aquecimento central do prédio ligado... bem sei que o calor não se cheira, mas palavra que o ar cheirava diferente!
Ora cá estamos mais uma vez nas vésperas do anúncio do prémio nobel da economia: o grande dia é segunda-feira dia 15 pelas 11am GMT. Já há uns anos que sei que em Harvard se aceitam apostas para descobrir o vencedor, mas não sabia bem como funcionava... mas está tudo aqui. Estou com vontade de apostar!! :-)Podia começar com a frase que caíu em graça "eu ainda sou do tempo", mas não. Felizmente já não sou desse tempo, do tempo em que havia "em cada esquina um amigo".
Digo eu que já não sou desse tempo, mas ultimamente tenho sido levada a duvidar daquilo que tenho por certo.
Senão vejamos: há 34 anos atrás (esse tempo de que não sou) a liberdade de expressão era um ideal longínquo, o direito de reunião uma miragem e o de manifestação uma heresia!!
Apesar de tal cenário hoje nos parecer irreal não passaram assim tantos anos; a nossa memória recente (bem, não a minha) não necessita de grande esforço para recordar as limitações daquilo que hoje consideramos à boca cheia "direitos fundamentais".
Vem este exercício a propósito da visita da Polícia de Segurança Pública, ONTEM, à delegação da Covilhã do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC) para apurar de eventuais protestos ou manifestações alertando ainda o sindicato para o uso de determinada linguagem menos própria visto que o Primeiro-Ministro iria hoje - numa das "acções de campanha" a que nos tem habituado o Governo ultimamente - desconhecendo-se se com crianças avençadas para o efeito, voltar à Escola Secundária Frei Heitor Pinto, naquela cidade.
Para cúmulo, instada sobre o assunto, diz a Governadora Civil de Castelo Branco que se trata de uma visita normal.
Resumindo: aquilo que pensei ter sido uma tentativa de intimidação de um sindicato, ou uma limitação ao direito de manifestação (que, apesar dos pesares, tem cobertura legal) é afinal, uma acção perfeitamente normal e configura um procedimento de rotina, diz a Sra. Governadora Civil.
No dia em que se comemora a sua chegada as Bahamas(!), o New York Times traz um artigo sobre as origens de Cristóvão Colombo. A disputa encontra-se entre Catalunha e Ligúria, mas há ainda a possibilidade de ser filho bastardo de um príncipe Português. As várias teorias podem nunca passar de meras teorias, mesmo com a ajuda de testes de ADN que podem por exemplo ligar Colombo a Catalães actuais que herdaram o gene Y dos seus pais. No entanto, se houve migração da Ligúria para a Catalunha há 500 anos atrás lá fica a teoria sem prova, mas ainda assim não pode ser rejeitada... ain't science wonderful?
The sad story of Carol Ann Gotbaum is the subject of yet another disturbing Times article. Roger Cohen puts Gotbaum's drama not only in the context of the depressed suicidal mother (with striking similarities to his own) fighting alcohol abuse, but also relates it to the terrorist freak society in which we live, where disturbed people are brutally arrested in airports and end up dying in prison cells. Certainly got me thinking.
Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former.
-- Albert Einstein
Michael Clayton: "the smaller the mess the easier it is for me to clean it up."
Sometimes I think I’m perhaps the only unusual person in the world. There are several reasons to believe so, for instance, I often dream I have another life. The type of dream is not puzzling, what is, is the regularity of the dream, or shall I say, the regularities in many of my dreams.
Society, my dear, is like salt water, good to swim in but hard to swallow. 
"There's no free lunch" is the economists way of saying nothing is free, or all is paid for, or even if not with money you're paying for it with your time.
