Ontem à noite, no rescaldo eleitoral, ou no rescaldo da praia, do cinema, das sardinhadas com amigos, da exposição Berardo no CCB, ou de outro qualquer evento dos muitos que não foram votar viu-se, à porta de um hotel no centro da Capital que foi a votos, um autocarro de 1.º andar "ao léu" que aguardava impaciente os discursos de vitória!
A aguardar, também, estava o povo que vinha aplaudir o vencedor de poucos votos — mas a maioria de pouco não pode ser muito, claro está — e ver o abraço do Primeiro-Ministro ao novo presidente da Praça do Município Lisboeta.
À primeira vista nada a apontar, ou digno de relevo: os poucos, mas suficientes para ganhar, que votaram no novo presidente viram por bem empregues os seus votos pois foram a facção vencedora (aritmeticamente é que as contas se fazem).
O caricato da questão foram as entrevistas às pessoas que ali estavam pacientemente à espera e às quais já tinham sido entregues bandeirinhas para agitar em momento oportuno: vinham da Covilhã, do Alandroal, de Cabeceiras-de-Basto … enfim, é bom de ver, não eram os eleitores chamados ontem às urnas. Esses, mesmo os que não debandaram para o Algarve, não estiveram para grandes festas!
Pelo que se percebeu, das entrevistas efectuadas aos entrevistados de visita à grande capital (e logo em noite de eleições, nada mais adequado) foi uma surpresa… as pessoas haviam saído das suas casas para ir ver a Sra. De Fátima uns, e o Convento de Mafra outros, e já no final de tais visitas as camionetas fizeram um "desviozinho" para que vissem Lisboa … mas não uma Lisboa qualquer, deserta à noite, como é costume, não senhor… era uma Lisboa em festa, à porta do hotel que servia o staff da campanha do partido vencedor das eleições. E ali ficaram, pacientemente à espera, claro, do discurso do vencedor que era preciso aplaudir, fazendo coro e cenário com o agitar das bandeiras que logo lhes ofereceram!
Depois, bom depois, calculo que tenham seguido para as suas casas para junto dos familiares que já os aguardavam em cuidados (a menos que estivessem eles também a ver televisão nesta noite que de vitórias teve pouco).
A aguardar, também, estava o povo que vinha aplaudir o vencedor de poucos votos — mas a maioria de pouco não pode ser muito, claro está — e ver o abraço do Primeiro-Ministro ao novo presidente da Praça do Município Lisboeta.
À primeira vista nada a apontar, ou digno de relevo: os poucos, mas suficientes para ganhar, que votaram no novo presidente viram por bem empregues os seus votos pois foram a facção vencedora (aritmeticamente é que as contas se fazem).
O caricato da questão foram as entrevistas às pessoas que ali estavam pacientemente à espera e às quais já tinham sido entregues bandeirinhas para agitar em momento oportuno: vinham da Covilhã, do Alandroal, de Cabeceiras-de-Basto … enfim, é bom de ver, não eram os eleitores chamados ontem às urnas. Esses, mesmo os que não debandaram para o Algarve, não estiveram para grandes festas!
Pelo que se percebeu, das entrevistas efectuadas aos entrevistados de visita à grande capital (e logo em noite de eleições, nada mais adequado) foi uma surpresa… as pessoas haviam saído das suas casas para ir ver a Sra. De Fátima uns, e o Convento de Mafra outros, e já no final de tais visitas as camionetas fizeram um "desviozinho" para que vissem Lisboa … mas não uma Lisboa qualquer, deserta à noite, como é costume, não senhor… era uma Lisboa em festa, à porta do hotel que servia o staff da campanha do partido vencedor das eleições. E ali ficaram, pacientemente à espera, claro, do discurso do vencedor que era preciso aplaudir, fazendo coro e cenário com o agitar das bandeiras que logo lhes ofereceram!
Depois, bom depois, calculo que tenham seguido para as suas casas para junto dos familiares que já os aguardavam em cuidados (a menos que estivessem eles também a ver televisão nesta noite que de vitórias teve pouco).
(Por pouco não ouvimos ontem dizer: Sorria, você está nos apanhados)
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