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31 janeiro, 2006
Já estão cá fora...
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Cabe lá tudo
Perdoem-me os peritos na matéria, mas o Plano Tecnológico tem tido, ao longo dos últimos meses, uma aparência de saco onde tudo cabe, e desde a remodelação com bater de porta estrondoso até às iniciativas, como as do MIT, que tardam em vir temos assistido a um pouco de tudo...
Contudo, aqui fica a nota: o poderoso dono da Microsoft não veio apenas a Lisboa receber das mãos do Presidente da República demissionário a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Aguardam-se desenvolvimentos.
28 janeiro, 2006
Mais devoluções
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Etiquetas:
Arte,
Imprensa-Press
Foi neste dia... #5 (1986)
Vinte anos passaram sobre o dia 28 de Janeiro de 1986, quando a nave espacial Challenger explodiu 73 segundos após o lançamento a partir de Cabo Canaveral (Florida) matando os 7 tripulantes a bordo.
Quando se pode falar...
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27 janeiro, 2006
Transformar a realidade
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26 janeiro, 2006
Numa sala perto de mim *8
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1. Excelente banda sonora, com excertos de árias de Otello, Traviata, Rigoletto, entre outras.
2. Belissimo paralelismo com um clássico da literatura russa.
Em suma, vale a pena ver!
25 janeiro, 2006
Medalhas
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23 janeiro, 2006
Rescaldos eleitorais * 2
Para quem ontem à noite viu, como eu, o Sr. Primeiro Ministro fazer o discurso de "rescaldo" do dia eleitoral certamente se apercebeu que mesmo que não fosse um total atropelo às boas regras da vida democrática seria um desrespeito que raia as regras de educação que imperam nas boas casas ao iniciar tal discurso aquando com o mesmo propósito se encontrava, em directo, para todas as televisões portuguesas o Candidato Manuel Alegre!
Mas, afinal, parece que foi por desconhecimento. Acredite quem quiser: o Sr. Primeiro Ministro não sabia, ou não foi informado que havia outro candidato a exercer esse seu direito!!
Ficamos sem saber o que fazem os assessores e os gabinetes de imprensa, mas seja!! Aguardam-se desenvolvimentos.
Rescaldos eleitorais * 1
Parece confuso mas não é: a mandatária para a juventude do Candidato Mário Soares que, por acaso não é socialista mas dirigente nacional do bloco de esquerda, afirmou que pretende continuar a exercer estas funções!
Aguarda-se a resposta do partido de que faz parte, nomeadamente a do candidato apoiado pelo bloco o Prof. Dr. Francisco Louçã!!
Aguarda-se a resposta do partido de que faz parte, nomeadamente a do candidato apoiado pelo bloco o Prof. Dr. Francisco Louçã!!
22 janeiro, 2006
Vamos lá...
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Este é o mote: vote.
Estamos todos no mesmo bote.
Vote.
Escolha o menos fracote e vote.
Já não se votou no Lott?
Pois vote.
Não anule nem faça trote.
Vote.
Pelas barbas do Quixote, vote!
Não picote o papelote.
Vote.
Tire os nomes de um pote.
Ou do decote.
Mas vote.
Não passa na glote?
Não faz mal.
Vote.
Você preferia ficar em casa ouvindo o Concerto em Dó Maior de
Johann Gottfried Munthel para Orquestra, Baixo Contínuo e Fagote?
Tomando um scotch?
Esquece.
Vote.
Vote em sacerdote,
Ou em hotentote.
Mas vote.
Vote me cocote.
(Mas não em iscariote.)
Mas vote.
Não fique aí pensando "to be or not".
Vote!
E, se no fim faltar rima, não se apague.
Sufrague.
(Luís Fernando Veríssimo)
20 janeiro, 2006
Portugal Maior
DE ROMPER A BRUMA
E IR MAR FORA
UM POVO É UM GESTO D’ETERNIDADE
E O FUTURO É SEMPRE AGORA
TEMOS PRESSA, CAMINHEMOS
QUE NOS APRESSA O FUTURO
LIVRES E FORTES NÃO TEMEMOS
RASGAR O MEDO, SALTAR O MURO!
FAZER PORTUGAL MAIOR
É ROMPER A BRUMA
ABRIR O DIA
É RASGAR O MEDO
É FAZER MELHOR!
NÓS VAMOS VENCER O VENTO
QUE ESTE É O VENTO QUE HÁ
TODO O TEMPO É UM MOMENTO
NÃO ESPERES VAMOS LÁ!
FAZER PORTUGAL MAIOR
É ROMPER A BRUMA
ABRIR O DIA
É RASGAR O MEDO
É FAZER MELHOR
É FAZER PORTUGAL MAIOR
É FAZER PORTUGAL MAIOR
É FAZER PORTUGAL MAIOR
18 janeiro, 2006
Numa sala perto de mim *7
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Estranha amizade... lição a tirar
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Recordar Andrade
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17 janeiro, 2006
Devolução
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14 janeiro, 2006
Diário de Mozart
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13 janeiro, 2006
Perturbador
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"Eu, Agca, matei o Papa para que todo o mundo saiba dos milhares de vítimas do imperialismo."
Nesse dia, como sabemos, João Paulo não morreu e veio a recuperar totalmente. Ficou na altura a ideia (nunca provada) de que a ex-USSR estaria envolvida no sucedido, uma vez que o papa Polaco estava a ter influência no desenrolar dos protestos da Polónia, encabeçados por Lech Walesa, que mais tarde levariam à queda do comunismo naquele país. Mais tarde o papa encontrou-se com Agca na prisão e perdoou-o, mas o que falaram ao certo não se sabe.
Dois dias depois da morte de João Paulo em Abril de 2005, Agca escreve uma carta pedindo para lhe ser permitido assistir ao funeral. Na carta escreveu:
"Concluiu-se o plano divino"
implicando que a tentativa de assassinato seria parte da vontade de Deus. Duas hipóteses:
1. Poderia estar a ironicamente referir-se ao "terceiro segredo" de Fátima que para ser cumprido precisava de um acto maligno;
2. Fátima é apenas a palavra Portuguesa para Fatma, nome de uma das filhas do profeta Maomé (também o nome da mãe de Mehmet Ali) que ficou o nome daquela localidade como herança da presença Muçulmana na região. Para fundamentalistas Islâmicos pode o aparecimento da Virgem na localidade a 13 de Maio de 1917 ser encarado como provocação que teria de sofrer o supremo castigo - a morte do papa.
Impõe-se a questão: será Agca um louco santo ou um homem são fingindo-se louco?
João Paulo poderá ter sabido a verdade sobre Agca e as suas intenções (ou ligações) na conversa que nunca niguém ouviu, mas o mundo poderá nunca vir a saber apesar de Agca ser já um homem livre.
12 janeiro, 2006
Raiando a gestão privada
Só falta apurar quem são os controllers ... em tempo de contenção e emagrecimento da função pública, por sérios constrangimentos orçamentais, resta saber se esta criação faz parte da promessa eleitoral da criação de 150.000 postos de emprego!
(Há que começar por algum lado)
Sempre uma inspiração
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Bob Dylan, 1974
'Twas in another lifetime, one of toil and blood
When blackness was a virtue and the road was full of mud
I came in from the wilderness, a creature void of form.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
And if I pass this way again, you can rest assured
I'll always do my best for her, on that I give my word
In a world of steel-eyed death, and men who are fighting to be warm.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
Not a word was spoke between us, there was little risk involved
Everything up to that point had been left unresolved.
Try imagining a place where it's always safe and warm.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
I was burned out from exhaustion, buried in the hail,
Poisoned in the bushes an' blown out on the trail,
Hunted like a crocodile, ravaged in the corn.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
Suddenly I turned around and she was standin' there
With silver bracelets on her wrists and flowers in her hair.
She walked up to me so gracefully and took my crown of thorns.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
Now there's a wall between us, somethin' there's been lost
I took too much for granted, got my signals crossed.
Just to think that it all began on a long-forgotten morn.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
Well, the deputy walks on hard nails and the preacher rides a mount
But nothing really matters much, it's doom alone that counts
And the one-eyed undertaker, he blows a futile horn.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
I've heard newborn babies wailin' like a mournin' dove
And old men with broken teeth stranded without love.
Do I understand your question, man, is it hopeless and forlorn?
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
In a little hilltop village, they gambled for my clothes
I bargained for salvation an' they gave me a lethal dose.
I offered up my innocence and got repaid with scorn.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
Well, I'm livin' in a foreign country but I'm bound to cross the line
Beauty walks a razor's edge, someday I'll make it mine.
If I could only turn back the clock to when God and her were born.
"Come in," she said,
"I'll give you shelter from the storm."
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Música,
Poesia-Poetry
11 janeiro, 2006
Precioso ouro
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Pedro Ayres Magalhães
Renunciarei
Sem hesitar
Ao mundo inteiro
Para te abraçar
E viverei
Só de te amar
Num longo beijo
A desejar
Reconhecer
Numa paixão
Reflexos de Ouro
Puro fervor
de Sangue e Fogo
e Amor que adoro
Ouvir a voz
Que nos juntou
Neste sossego
Que amor criou
É aceitar
Algo maior
Divino fado
Que desejou
Reconhecer
Numa paixão
Reflexos de Ouro
Puro fervor
De Sangue e Fogo
E Amor que adoro
Apeteceu-me
Este ministro é um mentiroso
que agonia quando ele discursa
e se fosse só isso: bale sem jeito
às meias horas seguidas – e não pára!
bem-aventurados os duros de ouvido
a quem o céu abrirá as portas
desliguem p.f. o microfone
ou então tirem o país da ficha.
Fernando Assis Pacheco, in Respiração Assistida
que agonia quando ele discursa
e se fosse só isso: bale sem jeito
às meias horas seguidas – e não pára!
bem-aventurados os duros de ouvido
a quem o céu abrirá as portas
desliguem p.f. o microfone
ou então tirem o país da ficha.
Fernando Assis Pacheco, in Respiração Assistida
10 janeiro, 2006
Crâneo
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Numa sala perto de mim #6
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"Life has to be nuts sometimes, othewise it's just a buch of thursdays strung together."
Para além da frase fica ainda uma engenhosa ligação com o mítico filme The Graduate (1967) com um jovem Dustin Hoffman. Ficou desse filme a célebre frase de Mrs. Robinson:
"Would you like me to seduce you?"
09 janeiro, 2006
Leitura matinal do Diário da República
A 23 de Novembro de 2005 foi, pelo Supremo Tribunal de Justiça fixada a seguinte jurisprudência (hoje publicada no Acórdão n.º 3/2006):
“Nos termos dos n.os 5 do artigo 61º e 3 do artigo 62º do Código Penal, é obrigatória a libertação condicional do condenado logo que este, nela consentindo, cumpra cinco sextos de pena de prisão superior a 6 anos ou de soma de penas sucessivas que exceda 6 anos de prisão, mesmo que no decurso do cumprimento se tenha ausentado ilegitimamente do estabelecimento prisional”
Eu bem sei que a liberdade condicional é um direito do arguido recluso, eu bem sei que, pelo menos teoricamente, se destina a uma progressiva reintegração do indivíduo nas normais regras de uma sociedade da qual esteve privado por motivo da sua reclusão; contudo, talvez esteja redondamente enganada em relação aos pressupostos: é que por momentos pensei que tal medida fosse aplicada aos reclusos cujo comportamento permitisse a aplicação de uma tal medida é que, não podemos esquecer-nos, a pessoa encontra-se condenada e detida por determinado crime sendo que a sua libertação é condicional e vinculada ao estrito cumprimento de determinadas regras por todo o período de duração da pena, que não se esgota.
Ora, tendo sido fixada jurisprudência no sentido de que tal medida será obrigatoriamente aplicada quando o recluso haja cumprido um determinado período da pena em que foi condenado mesmo que se haja ilegitimamente ausentado do estabelecimento prisional, qual é o sentido de tal medida? Atente-se na manifesta gravidade de aplicação da saída condicional de um indivíduo que compute este prazo em situação de fuga (ou, como o Supremo Tribunal lhe chama, uma ausência ilegítima do estabelecimento prisional).
08 janeiro, 2006
E vai-nos divertindo...
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«Como disse o Jorge Coelho, perdão queria dizer o Jorge Coelho, bem... O Coelho, o Miguel Coelho», disse por fim, apresentando em seguida uma justificação para a troca de nomes que fizera.
«Desculpem-me o lapso. Mas, se não tivesse lapsos, também não tinha graça nenhuma», disse."
(artigo completo no Diário Digital)
... se não fosse candidato a presidente haveriam mais razões para sorrir.
06 janeiro, 2006
Ainda que mal
Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
04 janeiro, 2006
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Mais pérolas na Nazaré
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"Venha a charanga que é para dançar com as peixeiras!""'Que vendi Angola' diz, e resignado logo desabafa -- 'o que se há-de fazer.'"
Mozart em 2006
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