Flores inesperadas
29 fevereiro, 2012
28 fevereiro, 2012
26 fevereiro, 2012
25 fevereiro, 2012
Coisas que não mudam #177
Thoughtful friends
brighten your days with
plans for you in the near future.
Can't wait to see the beautiful lily in 8 to 12 weeks!
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Coisas que não mudam
24 fevereiro, 2012
Ditto #198
23 fevereiro, 2012
Parece que estou a ouvir #129
Splendor in the grass
Pink Martini
I can see you're thinking baby
I've been thinking too
about the way we used to be
and how to start a new
Maybe I'm a hopeless dreamer
maybe I've got it wrong
but i'm going where the grass is green
if you'd like to come along
Back when i was starting out
I always wanted more
but every time I got it
I still felt just like before
Fortune is a fickle friend
I'm tired of chasing fate
and when I look into your eyes
I know you feel the same
All these years of living large
are starting to do a sin
I won't say it wasn't fun
but now it has to end
Life is moving oh so fast
I think we should take it slow
rest our heads upon the grass
and listen to it grow
Going where the hills are green
and the cars are few and far
days are full of splendor
and at night you can see the stars
Life's been moving oh so fast
I think we should take it slow
rest our heads upon the grass
and listen to it grow
I've been thinking too
about the way we used to be
and how to start a new
Maybe I'm a hopeless dreamer
maybe I've got it wrong
but i'm going where the grass is green
if you'd like to come along
Back when i was starting out
I always wanted more
but every time I got it
I still felt just like before
Fortune is a fickle friend
I'm tired of chasing fate
and when I look into your eyes
I know you feel the same
All these years of living large
are starting to do a sin
I won't say it wasn't fun
but now it has to end
Life is moving oh so fast
I think we should take it slow
rest our heads upon the grass
and listen to it grow
Going where the hills are green
and the cars are few and far
days are full of splendor
and at night you can see the stars
Life's been moving oh so fast
I think we should take it slow
rest our heads upon the grass
and listen to it grow
22 fevereiro, 2012
20 fevereiro, 2012
19 fevereiro, 2012
Espantos #320
On the flashy side of things, here's the movie theatre I went to yesterday. I had been there before, but never by night. It looked like I had landed in Las Vegas. I stopped and stared at the unbelievable neons and thought to myself... this can't be real!
18 fevereiro, 2012
Numa sala perto de mim #188
Deadline (2012) tells the story of an investigation of a 19 year old cold case murder that has been left unsolved, unpunished and uninvestigated as there was no interest in solving, punishing or investigating stuff that happened on the other side of the tracks. The racial, urban/rural and income contexts of the South become ever more clear when the reporter coming from Nashville, to a small town in Alabama, is seen as a big city boy. Based on true events, the low budget production makes it cozier and more personal.
17 fevereiro, 2012
Parece que estou a ouvir #128
Fantástico no fado é por vezes encontrar um contrabalançar do fatalismo dominante. Mais positivo e futurista que o desejo de ir a Viana, não há!
_____________Havemos de ir a Viana
Pedro Homem de Melo, Alain Oulman
Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.
Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorsos têm oitenta.
os remorsos têm oitenta.
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
HAVEMOS DE IR A VIANA!
16 fevereiro, 2012
Parece que estou a ouvir #127
Hoje a caminho de casa, Amália cantou aos meus ouvidos o Fado Português. A milhares de quilómetros de distância senti que subia a Rua do Carmo com a Amália a cantar a plenos pulmões da carripana ali estacionada.
_______Fado Português
José Régio, Alain Oulman
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada d'um veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca d'um marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro...
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro...
15 fevereiro, 2012
Ditto #197
Foi neste dia #165 (1493)
Há 519 anos, Colombo, já de regresso à Europa, escreveu a carta da grande mentira da primeira metade do segundo milénio. Nela, Colombo descreve a sua viagem às Américas pensando que tinha chegado às Índias. A carta foi amplamente distribuida em Portugal e no resto da Europa, deixando D. João II possesso!
12 fevereiro, 2012
No Times de hoje #137
No Times de hoje vem um artigo que conta a história de um embuste. Trata-se de um quadro de Mary Lincoln que o pintor Francis Bicknell Carpenter teria pintado em segredo a pedido da mulher de Abraham Lincoln, pouco antes do assassínio deste em 1865. Desgostosa com o facto de não poder fazer surpresa ao marido com o quadro que tinha encomendado, Mary teria pedido a Carpenter para se desfazer dele. Carpenter teria vendido o quadro a uma familia abastada de Filadelfia, que o teria doado a uma senhora que teria cuidado de um dos membros desta familia nos seus últimos anos de vida. Esta senhora viria a ser irmã de Ludwig Pflum que em 1929 terá trazido o quadro a público. Em 1976, o último herdeiro da familia Lincoln doou o quadro à biblioteca do estado do Illinois que o terá transferido para a mansão histórica dos Lincoln em Springfield, Illinois.
Na verdade, o auto-nominado Lew Bloom (ou Ludwig Pflum) terá falsificado não só toda esta história, mas também o quadro original, de autor desconhecido, que retrata uma senhora não identificada do século XIX. Bloom terá não só alterado as feições da senhora, como acrescentado o pormenor do alfinete de peito com a cara de Abraham Lincoln. Finalmente atribuiu o quadro ao famoso pintor americano que passou uma temporada na Casa Branca, durante o mandato de Lincoln, quando pintou outro famoso quadro. Mentiras que se desvendam passados anos, devido às técnicas de restauro!
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11 fevereiro, 2012
10 fevereiro, 2012
07 fevereiro, 2012
Espantos #319
Just witnessed a wonderful moon rise. Big, yellow and full, the moon hid behind the clouds in less than a minute. The picture above is not mine, but it pretty much shows how it all happened.
Numa sala perto de mim #187
Beginners (2010) a movie about sadness and the sad or not so sad ways of dealing with it. Making the best of what you have is not always easy, but it may not always be impossible. Sadness, joy, courage, acceptance, loss, healing, inertia, change, life... some of the words coming to mind in this movie of new beginnings. Depressing or enlightening, it all depends on the perspective.
05 fevereiro, 2012
Caprichos #193
Cream caramel is a dessert described as a mix of the best in crème broulée and the best in cheese cake, topped with caramel and whipped cream... absolutely delicious! Offered here.
04 fevereiro, 2012
Numa sala perto de mim #186
The Artist (2011) the silent movie that comes one-hundred years after the fact. In the movie, what struck me was to see people in the 1920a going to the movies in tuxedos. In the movie theatre, that every noise (sneezing, clearing throats, blowing noses, heavy breathing, popcorn) suddenly became noticeable because of the light musical background.
03 fevereiro, 2012
02 fevereiro, 2012
Memórias #44
Os meus avós paternos nasceram ambos no ano da implantação da república. Ele, antes, a 2/2. Ela, muito pouco depois, a 30/10. As datas não passam da memória mesmo que a hipotética idade ultrapasse o limite imaginado como possível. No dia em que o meu avô faria 102 anos reparo em expressões da língua portuguesa que, embora se entendam, já pouco ou nada se ouvem. Perderam-se no tempo com quem já cá não está para as dizer.
Tudo isto a propósito do último (na verdade, o segundo... tem pontuação, tal como o primeiro) livro de Saramago que agora leio. Sem o pretender, Claraboia acaba por ser um romance de época que descreve a convivência voluntária ou forçada de um grupo de vizinhos na Lisboa de 1953, onde pouco se podia dizer e muito se calava. Para além da diferença de costumes e de contexto político, saltam-me à vista expressões passadas que muitas vezes ouvi aos meus avós que hoje me vêm à memória.
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Vestia uma camisola de gola alta e vinha em cabelo. (p. 69)
Os colares estavam fora dos lugares, misturados com as pulseiras e os alfinetes de peito, e tudo isto a trouxe-mouxe com os brincos e os óculos escuros. (p, 60)
Apenas Maria Cláudia continuava acordada. Tinha sempre dificuldade em adormecer. Gostara da fita. No cinema... (p. 57)
Pronto! Não te assanhes... (p. 50)
Não faças caso, filha. Tu sabes que ela é que faz as compras. Mata a cabeça para o dinheiro chegar e o dinheiro não chega. Vocês ganham, trabalham, mas ela, coitada, é que se rala. Só eu é que sei. (p. 49)
Dava licença que o Henriquinho me fizesse um recado na mercearia? (...) Henriquinho deitou a correr rua fora como se o perseguissem cães. (p. 36)
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Espantos #318
01 fevereiro, 2012
Foi neste dia #164 (1908)
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