A crise ataca já vários sectores da economia, deixando de estar circunscrita aos sectores bancário e financeiro: Detroit está no vermelho (o que não é de estranhar já que os Estados Unidos perderam há muito vantagem comparativa na produção automóvel) e a indústria automóvel já tem o seu próprio plano de salvamento; a academia também já está a entrar em dificuldades, uma vez que as universidades tinham os seus recursos investidos no mercado financeiro que tem vindo por aí abaixo. Seguindo a tendência das outras universidades, Harvard cancelou todos os processos de recrutamento para este ano e congelou os salários de professores e pessoal administrativo; Brandeis começou a cortar os salários dos professores para evitar despedimentos. A coisa está-se a espalhar.
No entando há sectores (embora poucos) que não estão em dificuldades, pelo contrário florescem! Um artigo do New York Times de hoje fala da crescente afluência às igrejas em tempos de crise. É talvez nestas alturas que as pessoas deixam de acreditar que podem resolver o que quer uqe seja com um pouco mais de esforço ou vontade... algo que em tempos de prosperidade não é tão visivel.
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