Vou p'ra casa, I'm going home, ou ainda Je rentre à la maison... foi o filme de Manoel de Oliveira que escolhi para ver do especial de Oliveira que está a passar no Harvard Film Archive durante duas semanas.
Tenho de dizer que não tinha nunca visto filmes de Manoel de Oliveira e que a expectativa do filme lento foi concretizada. Mas que saí do cinema desconcertada saí. Saí com a sensação de que o filme não tinha fim, que tinham parado de filmar a meio por algum motivo não imediatamente aparente. Depois de fazer uma breve procura na internet apercebi-me que é dos filmes mais apreciados do realizador e que foi altamente aclamado pela critica no New York Film Festival em 2001... segue o parágrafo:
A surprising work from the Portuguese master of stylization, much more realistic, rather like late Claude Sautet, this extremely well written and impeccably shot study of an elderly actor (Michel Piccoli) who must cope with the accidental deaths of his wife, daughter, and son-in-law has an equilibrium steeped in elderly wisdom. Piccoli turns in a magnificently rounded performance, braiding stoicism and irritability, solipsistic pride and openness to the world. For a film with so dark a subject, it's surprisingly light and comic in places, as the actor seeks pleasure in his work and his grandson, whom he is now raising. But the final shot, showing the child's face registering that he may soon suffer another loss, as his grandfather falteringly climbs the staircase, is one of the most piercing on film.
É de facto o mesmo filme, o que me faz pensar que eu não sou o tipo de pessoa que procura um filme para o ver e o entender horas depois de saír do cinema e de pensar profundamente sobre ele (para isso tenho a investigação)... acho também que não pessoa de filmes instântaneos (embora aprecie vê-los na altura certa). De qualquer forma, com Oliveira não clicou...
Tenho de dizer que não tinha nunca visto filmes de Manoel de Oliveira e que a expectativa do filme lento foi concretizada. Mas que saí do cinema desconcertada saí. Saí com a sensação de que o filme não tinha fim, que tinham parado de filmar a meio por algum motivo não imediatamente aparente. Depois de fazer uma breve procura na internet apercebi-me que é dos filmes mais apreciados do realizador e que foi altamente aclamado pela critica no New York Film Festival em 2001... segue o parágrafo:
A surprising work from the Portuguese master of stylization, much more realistic, rather like late Claude Sautet, this extremely well written and impeccably shot study of an elderly actor (Michel Piccoli) who must cope with the accidental deaths of his wife, daughter, and son-in-law has an equilibrium steeped in elderly wisdom. Piccoli turns in a magnificently rounded performance, braiding stoicism and irritability, solipsistic pride and openness to the world. For a film with so dark a subject, it's surprisingly light and comic in places, as the actor seeks pleasure in his work and his grandson, whom he is now raising. But the final shot, showing the child's face registering that he may soon suffer another loss, as his grandfather falteringly climbs the staircase, is one of the most piercing on film.
É de facto o mesmo filme, o que me faz pensar que eu não sou o tipo de pessoa que procura um filme para o ver e o entender horas depois de saír do cinema e de pensar profundamente sobre ele (para isso tenho a investigação)... acho também que não pessoa de filmes instântaneos (embora aprecie vê-los na altura certa). De qualquer forma, com Oliveira não clicou...
Sem comentários:
Enviar um comentário