Há 87 anos em Braga, o general Gomes da Costa dava início ao golpe militar que acabou com a colossal instabilidade da Primeira República. De 5 de Outubro de 1910 a 28 de Maio de 1926, pouco menos de 16 anos, houveram em Portugal oito presidentes da república e 39 governos, oito dos quais duraram menos de uma semana.
Sob o apio civil, a sublevação militar repercutiu-se em várias cidades do país de onde se iniciaram marchas para Lisboa. A 29 de Maio a guarnição de Lisboa aderiu ao golpe, liderada pelo capitão de fragata Mendes Cabeçadas. A 30 de Maio consumou-se a demissão do governo vigente e o presidente da república, Bernardino Machado convidou Mendes Cabeçadas a formar governo. A 31 de Maio Mendes Cabeçadas deu ordem de encerramento do Congresso da República. Bernardino Machado resignou no mesmo dia.
A 3 de Junho Gomes da Costa chegou a Sacavém. As suas tropas entram sem resistência na capital mas Gomes da Costa aguardou a formação do governo na Amadora. Mendes Cabeçadas ofereceu-lhe as pastas da Guerra, Marinha e Colónias e convidou para a Agricultura, Justiça e Finanças três professores universitários de Coimbra, Mendes dos Remédios, Rodrigues Júnior e Oliveira Salazar, respectivamente. A 4 de Junho os três professores conversaram com Gomes da Costa na Amadora, para averiguar as intenções do novo poder. Oliveira Salazar recusou fazer parte do novo governo e regressou a Coimbra, enquanto os seus colegas seguiram para Lisboa. A 6 de Junho Gomes da Costa dirigiu-se a Lisboa, à frente de uma coluna militar de 15,000 homens, para tomar posse, desfilando pela Avenida da Liberdade frente às massas.
A 3 de Junho Gomes da Costa chegou a Sacavém. As suas tropas entram sem resistência na capital mas Gomes da Costa aguardou a formação do governo na Amadora. Mendes Cabeçadas ofereceu-lhe as pastas da Guerra, Marinha e Colónias e convidou para a Agricultura, Justiça e Finanças três professores universitários de Coimbra, Mendes dos Remédios, Rodrigues Júnior e Oliveira Salazar, respectivamente. A 4 de Junho os três professores conversaram com Gomes da Costa na Amadora, para averiguar as intenções do novo poder. Oliveira Salazar recusou fazer parte do novo governo e regressou a Coimbra, enquanto os seus colegas seguiram para Lisboa. A 6 de Junho Gomes da Costa dirigiu-se a Lisboa, à frente de uma coluna militar de 15,000 homens, para tomar posse, desfilando pela Avenida da Liberdade frente às massas.
(vale a pena ampliar a fotografia para ver de perto as massas)
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