Ontem foi o nonagésimo nono aniversário da assinatura do armistício da primeira guerra mundial. Num vagão de comboio na Floresta de Compiègne no norte da França, representantes dos aliados e da Alemanha assinaram um acordo de cessação de hostilidades na frente ocidental da guerra a ter efeito a partir da décima-primeira hora, do décimo-primeiro dia, do décimo-primeiro mês de 1918.
Há 98 anos no Reino Unido, e nos países da Commonwealth, celebra-se o Dia do Armistício, seguido pelo Domingo da Lembrança (Remembrance Sunday), com o objectivo de lembrar todos aqueles que perderam a vida no cumprimento do dever. Fazem-se minutos de silêncio em cerimónias oficiais ou religiosas e nos mais variados locais públicos às 11 horas do dia 11. Vêem-se um pouco por todo o lado papoilas, desde as lapelas, às grelhas dos carros, às coroas colocadas nos monumentos públicos, altares e nas campas à porta das igrejas.
Fica o poema de John McCrae, militar, médico e poeta canadiano que serviu na Bélgica durante a primeira guerra mundial, onde as papoilas floriam nos campos de batalha transformados em cemitérios.
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by John McCrae
In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.
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