A Quinta-feira da Ascensão, ou Dia da Espiga, que hoje se comemora foi feriado nacional até 1952. Sessenta anos passados já pouca gente se lembra, o que prova que a eliminação dos feriados não é tão traumática como se quer fazer parecer.
Quinze feriados por ano (fora pontes!) não deixa de ser apanágio de quem pouco gosta de trabalhar. Em países onde a atitude relativamente ao trabalho é diametralmente oposta, é até caso insólito: o estado daquele país dá tantos feriados como o número de dias de férias que por direito tenho neste país. O que não sabe o americano que faz este raciocínio é que três desses feriados (25 de Abril, 5 de Outubro e 1 de Dezembro) comemoram essencialmente o mesmo, quedas de regimes opressores embora em épocas diferentes, e que em última instância são celebradas por defeito em mais um feriado, esse sim inevitável -- o dia do país em causa (10 de Junho).
Esperemos que cada um trabalhe, ou não trabalhe, no local que lhe dê mais jeito: ter vontade de trabalhar num ambiente em que poucos a têm é frustrante; e não querer trabalhar num país onde o trabalho é levado bem a sério é atitude que pouco dura.
Mas deixemos as críticas de lado. Para mim o dia da espiga, estará para sempre associado à palavra espiga, que estará para sempre associada àquele tio que dizia com tanta graça isto é que é uma espiga, hein?!
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