Há eventos que embora sendo os mesmos, não ocorrem necessariamente em datas coincidentes dos dois lados do atlântico. Recentemente a mudança da hora do lado de cá deu-se três semanas mais cedo que do lado de lá. Hoje por cá celebra-se o dia da mãe (embora se diga dia das mães), quando em Portugal e Espanha se celebrou há uma semana (neste dia há bem mais variação de datas). Mas o que importa é que se assinale, mesmo que individualmente não se dê muita importância. O significado do dia importa e muito. Há uma semana atrás ficou-me na memória a partilha de uma amiga no facebook.
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Telefonei à minha mãe e após uns largos minutos de conversa ela diz-me: "hoje é dia da mãe". Digo: "ah, pois é. esqueci-me". Dou-me conta do privilégio que é ter a troca diária de conversas e mensagens. Uma partilha constante e nunca circunstancial. Parte integrante dos meus dias. Parte de mim. E, de repente, assola-me o medo do dia em que o "dia da mãe" não me 'passará ao lado'. No dia em que neste dia a ausência implique uma especial lembrança. E sinto-me grata, muito grata à vida por esse dia não ser hoje.
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Telefonei à minha mãe e após uns largos minutos de conversa ela diz-me: "hoje é dia da mãe". Digo: "ah, pois é. esqueci-me". Dou-me conta do privilégio que é ter a troca diária de conversas e mensagens. Uma partilha constante e nunca circunstancial. Parte integrante dos meus dias. Parte de mim. E, de repente, assola-me o medo do dia em que o "dia da mãe" não me 'passará ao lado'. No dia em que neste dia a ausência implique uma especial lembrança. E sinto-me grata, muito grata à vida por esse dia não ser hoje.
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