Capital de Portugal de 1131 a 1255, Coimbra é das cidades portuguesas com maior herança histórica, tendo por isso imenso para ver. Por exemplo:
a Igreja de Santa Cruz onde jaz D. Afonso Henriques
vale a pena visitar museu (com destaque para a sacristia)
e também o claustro;
a universidade também tem muitíssimo para ver
a começar pelo edifício antigo (antigo palácio real, agora faculdade de direito, reitoria, capela, sala dos capelos e biblioteca joanina), com subida à torre
com vista para o campus
e para o rio Mondego;
na biblioteca joanina não se podem tirar fotografias, mas fica aqui
uma foto da Capela de S. Miguel com belas pinturas e azulejos;
Digno de visita é também o Seminário Maior;
depois há ainda a Sé Velha
com destaque para o portal lateral e o altar gótico,
mantido intacto há mais de 500 anos "graças" ao Marquês de Pombal, não porque gostasse muito daquela igreja, mas porque a sua perseguição aos jesuítas fez com que a antiga sé fosse relegada para segundo plano, passando a antiga igreja jesuíta da cidade a ser a nova sé.
Em Coimbra há um constante contraste entre o antigo e o muito antigo. Mais um exemplo desse contraste vê-se nas ruínas do mosteiro de Santa Clara-a-Velha abandonadas no século XVII após sucessivas inundações provocadas pelo Mondego em cheias.
De 1280 a 1677 as clarissas viveram no antigo mosteiro, mudando-se definitivamente para o mosteiro de Santa Clara-a-Nova em 1677.
Para ali foi mudado o túmulo da Rainha Santa Isabel, hoje num sarcófago de prata e cristal no altar principal.
Com a extinção das ordens religiosas no século XIX os conventos femininos foram permitidos desde que não aceitassem noviças e quando a última freira morreu em 1891 ficou também aquele edifício vazio. Hoje é também museu valendo muito bem a visita (completa) com igreja, claustro, e coro baixo, onde se encontra o túmulo de pedra da rainha que veio de Santa Clara-a-Velha em 1677.
Para terminar ficam duas fotografias da Sé Nova
com anjos que bailam na cúpula do cruzeiro.
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