Continuando o banho manuelino parámos na Batalha.
Prometido por D. João I como agradecimento ao sucesso na Batalha de Aljubarrota em 1385, a sua construção do mosteiro começou logo em 1386 e prolongou-se até 1507, apanhando na fase final já o estilo manuelino. O gótico tardio é muito evidente no portal e na altura do edifício.
A capela do fundador junto à nave central
alberga não só D. João I e sua mulher D. Filipa de Lencastre, mas também toda a ínclita geração (à excepção de D. Duarte) e também Afonso V, João II e o seu filho, Príncipe Afonso, que morreu tragicamente num acidente hípico e precipitou a sucessão do trono para D. Manuel I, o cunhado de D. João II. Neste mini-panteão dos Avis destaca-se o túmulo do Infante D. Henrique.
Dignos de registo são ainda o magnífico claustro,
a Sala do Capítulo (de monumental abóboda) que alberga
o túmulo do soldado desconhecido com um belo vitral
e a chama eterna
Mas a visita não fica completa sem as Capelas Imperfeitas
mandadas construir por D. Duarte e nunca acabadas;
dá para perceber a impressionante estrutura do monumento
que contém o túmulo de D. Duarte e sua mulher D. Leonor de Aragão
de mãos dadas!
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