28 fevereiro, 2009

Espantos # 172

O cabeça de lista pelo PS às eleições para o Parlamento Europeu (anunciado em horário nobre, claro está). O que mais nos irá acontecer?

Espantos # 171

E ao segundo dia do Congresso do partido do Governo a sombra que assombra e ensombra o PS não apareceu.

27 fevereiro, 2009

Boulder, CO

It's supposed to be very pretty... will chek it out :-)

26 fevereiro, 2009

Coisas que não mudam #83

Southern politeness... specifically, forms of address that you only hear in the south (of the US, that is). The context: I'm ordering lunch at the nearby burrito place; burritos are made in an assembly-line-sort of environment; I speak to three of four employees before my order is ready to pay at the cashier's registry. The dialogue: 

employee #1 Hi, what can I get you today?
me Steak burrito, naked.
employee #1 Black or pinto beans?
me Black.
employee #1 Tortilla on the side?
me No, thanks.
employee #2 What kind of salsa for you?
me Pico de gallo and some lettuce.
employee #2 Guacamole? Sour cream?
me No.
employee #3 For here or to go?
me To go.
employee #3 A drink?
me Sure, a small sweet tea.
employee #4 It's gonna be $8.72. Do you need a bag to carry that, baby?
me (delighted and smiling) yes please (babeeeey)!

Numa sala perto de mim #86

Waltz with Bashir (2008, Israel), nomeado para melhor filme de língua estrangeira, retrata o drama psicológico dos veteranos de guerra. Curiosamente é uma animação. 

Nunca fui muito à bola com animações. Para além dos cartoons de crianças francamente nunca percebi a razão de se fazerem filmes de animação sobre fantasias com pressupostos mais ou menos absurdos onde quase nada tem a ver com a realidade... que tal crescer, sair do livro de desenhos animados da infância e fazer um filme de ficção científica (género que também não aprecio por aí além) à séria? Numa discussão sobre Anime (que francamente abomino) um amigo disse-me que era uma forma de deixar a imaginação funcionar para além do que é possível com actores e cenários reais. É capaz de ter o seu valor acrescentado (certamente o tem, visto que a produção deste tipo de filmes não pára), eu é que não estou interessada. Adiante.

Neste filme no entanto, há um propósito, em meu entender válido, para o uso de animação. As realidades de guerra são tão crueis que o espectador é constantemente lembrado do facto que está a ver uma animação e que imagens reais teriam necessariamente impacto magnificado. O filme foca especificamente os massacres de Sabra e Shatila nos arredores de Beirute em 1982. Não se trata de uma realidade absurda proveniente das ideias de um realizador lunático que vive distanciado da realidade mesmo nos dias considerados normais. Tudo o que é referido no filme aconteceu mesmo. As personagens do filme são de facto ex-soldados do exército israelita que viveram aqueles acontecimentos. O realizador poderia ter feito um documentário, mas escolheu inteligentemente a animação para transmitir a mensagem. Eu, francamente, não me recordava dos massacres de Sabra e Shatila, mas infelizmente tantos outros ocasionalmente aparecem nas notícias gerando generalizado pesar. Os horrores vividos em Srebrenica 1995, Santa Cruz 1991, Tiananmen 1989, Auschwitz e tantos outros locais são impossíveis de descrever de forma racional e objectiva, daí que a animação seja uma óptima ferramenta de transmissão.

Os últimos minutos do filme retratam o regresso dos civis às localidades depois dos massacres e o encontro da realidade macabra pelas ruas. É já um cenário pesado em animação, mas o realizador levanta finalmente o véu e mostra, pela primeira vez, imagens reais da população em prantos e gritos de indignação. FENOMENAL!

24 fevereiro, 2009

Palavras lidas #73


Não são mais que palavras lidas "Doctor of Philosophy - Economics". As palavras propriamente ditas dizem-me pouco mais do que as assinaturas dos orientadores no papel especial aquando da aprovação da dissertação em Maio. Como entreguei a dissertação duas semanas depois da data da cerimónia oficial de entrega de canudos (mas para lá estar teria de ter entregue um mês antes... enfim, complicações), a data oficial de obtenção do grau foi administrativamente fixada em 25 de Janeiro do ano seguinte. Ou seja, há coisa de um mês. Nesse dia, recebi uma mensagem de um amigo na mesma situação que dizia "aparentemente estamos hoje a obter o grau... que tal?" Não pude deixar de sorrir e responder "eh pa, é mesmo hoje! Será que deveriamos trocar felicitações?" E assim foi, lá lhe dei os fictícios parabéns e recebi outros. Hoje chegou o diploma por correio.

É um misto de estranheza e indiferença. Não são as palavras no diploma que mudam coisa nenhuma. Nem as assinaturas de aprovação em papel especial. Nem mesmo o dia da defesa, se bem que este último (mais que todos os outros momentos) tenha tido o seu sabor particular. Mas é mais o processo em si. E pensar no longo percurso em caminho por vezes ténue e incerto... wow, faltam-me as palavras...

Numa sala perto de mim #85

I am Sam (2001) conta a história de um pai com a capacidade mental de uma criança de sete anos, que luta na justiça pela custódia da filha de sete anos... querer vs poder vs saber. Tudo acompanhado por fantásticas covers dos Beatles. LINDO!

23 fevereiro, 2009

Ditto #112

To err is human--and to blame it on a computer is even more so.

-- Robert Orben

Espantos #170

"Dad, whistle or something 'cause then I'll know where you are."

Retirado do contexto # 76

The musical is back

22 fevereiro, 2009

Ditto #111

I do not know which makes a man more conservative—to know nothing but the present, or nothing but the past.

-- John Maynard Keynes

21 fevereiro, 2009

No Times de hoje #93

I love the weekend travel section of the New York Times. I don't know if reading it more relaxed over the weekend helps my good opinion of it. Not only does it show remote places worth a visit (like any other travel section), but it also gives the travel perspective of random people. Two examples:

"CAUGHT IN A WHIRLWIND BY THE EIFFEL TOWER, PARIS, OCT. 10, 2008 Stephanie Corrigan, 41, a homemaker from Atherton, Calif., with her daughters Ingrid, 8, and Mila, 4. “We were just coming off a 21-day trip, and were going to take a train from Paris to London and fly home. My husband is up in the Eiffel Tower with the other two kids, Claudia, 11, and Drake, 6. We take them on trips every single summer. They each have their suitcases, their backpacks. We’re like a spectacle in the airport, but they get it, they know exactly what to do. My husband goes in front, then Claudia (the oldest), then Ingrid, then Drake, then Mila, and I’m in the back. People look at you like ‘Wow, how are you doing that?’ But we’ve never traveled as a couple by ourselves — we’ve never even gone to Vegas for two nights without them. For our next vacation, we’re off to Norway for 19 days. We don’t really think that it’s not doable — we just book the trip and go.”
As told to Seth Kugel"

hmmm... I want to be like that!

"... Cap Maison, the latest in a set of new luxury hotels that are redefining the tourist market in St. Lucia. The resort welcomes each guest with a 30-minute massage in the spa."



hmmm... I want that!!

Numa sala perto de mim #84

Os Despojos do Dia (1993) mostra como uma vida marcada pelo dever, deixa apagados os valores, a opinião, a vontade, a iniciativa, o prazer, a própria vida.
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James Stevens I don't believe a man can consider himself fully content until he has done all he can to be of service to his employer.

20 fevereiro, 2009

No Times de hoje #92

António Lobo Antunes... não é todos os dias! Apesar de começar com uma comparação a Saramago, o artigo vai muito mais além. 

19 fevereiro, 2009

Numa sala perto de mim #83


My Left Foot: the story of Christy Brown (1989). Motivação qb. Fantásticas interpretações de Daniel Day-Lewis e Hugh O'Conor.

17 fevereiro, 2009

Caprichos #86

Vi os meus pratos num catálogo publicitário descritos como sexy and square... abstraindo-me do processo criativo dos publicitários, dei comigo a pensar na conjunção das duas palavras. Square tem em inglês bastantes mais significados do que o literal quadrado, especialmente se a palavra é aplicada a pessoas. De acordo com o "define:square" do google "quadrada" é uma pessoa formal e conservadora com perspectivas antiquadas... será que square vai com sexy? hmmm... talvez :-)

Espantos #169

A clear view of the location of the Hudson's Miracle.

Click on the picture to enlarge and find out the following: Battery Park, Woolworth Building, Brooklyn Bridge, Flatiron Building, Madison Square Garden, Empire State Building, Chrysler Building, Trump World Tower by the UN, Citicorp Building... this last one I believe it still is :)

Ditto #110

Today on House*

"Religion isn't the opiate of the masses.  Religion is the placebo on the masses!"
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Coincidence is God's way of remaining anonymous.

-- Albert Einstein
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*Best show on tv!!

16 fevereiro, 2009

Numa sala perto de mim #82

W. (2008) is Oliver Stone's biographical take of George W. Bush. Perhaps it is not 100% true, but it's still disturbing...

14 fevereiro, 2009

Ditto #109

Silly things do cease to be silly if they are done by sensible people in an impudent way.

-- Jane Austen

Palavras lidas #72

A Ofélia Queiroz

15-8-1920
Domingo

Víbora:

Recebi a tua carta má, e, na verdade, não percebo como foi que nos não encontrámos nem ontem nem antes de ontem. Diferença de relógios? Não creio, porque não notei, quer num dia quer noutro, ao chegar à Baixa, que o meu relógio estivesse tão errado.

Escrevo-te só estas linhas para te dizer que estarei amanhã ao meio-dia em ponto no fim da Av. Das Cortes. Vais ao escritório da R. Da Vitória à 1. Isto deve dar-te tempo. O pior é se vais acompanhada. Em todo o caso esperarte-ei até às 12 ¼.

Oxalá estejas melhor; mas isso não é desgosto, é viboridade, ou seja, maldade.

Sempre e muito teu
Fernando

Estou escrevendo do Café Arcada ao meio-dia e 3 quartos. Por isso escrevo pouco (contra o meu costume), para ver se passo na tua rua não muito longe da uma hora.

Fernando Pessoa
, Cartas
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É esta a entrada do poemário em dia de namorados. Gostei especialmente do começo violento e do fim amaciado... há coisas que se dizem sem se dizer :-)

13 fevereiro, 2009

Sem título #10

Ouvir Francisco Louçã na Grande entrevista com Judite de Sousa ontem foi uma experiência estranha. Sempre tive o maior respeito pelo meu antigo professor, a quem muito tenho de agradecer o apoio e a motivação que foram tão importantes para mim no passado. Mas ao vê-lo em entrevista ontem, apercebi-me que quem estava a falar não era o meu professor de economia, mas um político oportunista. Não tenho muita simpatia por políticos, de qualquer partido ou país. Tenho admiração por alguns, muito poucos (Thatcher, Mandela, Cavaco, Obama). Pela grande maioria tenho desprezo ou indiferença, mas mesmo quando algum me surpreende, tento nunca me esquecer de que são/foram políticos e que a classe política, em geral, não é das mais confiáveis.

Nada do que Louçã disse ontem se baseia nos princípios de economia. Mas ao falar que "... o que faz o progresso de um país... a diferença entre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento é o trabalho, é a qualificação, é o respeito pelos direitos das pessoas..." e "aquilo que valoriza, aquilo que cria riqueza é o trabalho", até parece que fala com propriedade!

Quem o ouve, não sendo economista mas sabendo que ele o é, fica bem impressionado e pensa assim: até que enfim que há um político, ainda por cima economista, que entende o lado do Zé Povinho! Depois vem o populismo barato das frases "Américo Amorim... NÃO PODE despedir aqueles 193 trabalhadores... é uma medida TOTALMENTE errada e indecente...", ou em relação aos funcionários do BPN "...essas pessoas não estão despedidas, estão ameaçadas de despedimento, e EU NÃO QUERO de forma nenhuma ACEITAR que isso possa acontecer". É o que as pessoas, em dificuldade, querem ouvir mesmo que a afirmação não tenha qualquer fundamento!

Como a qualquer político, a Louçã interessa-lhe acima de tudo ganhar votos (atenção aos últimos minutos da entrevista) e esta altura de crise é a sorte grande para o Bloco de Esquerda. O discurso de Louçã não é diferente do discurso habitual de Chavez e sabemos bem no que isso dá.

Para demagogia prefiro ler o Manifesto, que no seu cenário teórico até faz algum sentido sem abusar de chavões, como por exemplo clareza, para tentar convencer a audiência de que eu sim, eu sou claro, eu sou honesto e justo, confiem em mim, porque eu é que sei e não vos quero enganar. Asco!

Numa sala perto de mim #81

Rever Notting Hill (1999) é sempre agradável. A história é divertida e não demasiado óbvia. A música, já com dez anos, faz-me pensar nas músicas/coisas de que eu gostava há dez anos e que ainda gosto, ou não :-) As imagens das ruas de Notting Hill, fazem-me pensar porque raio é que nunca lá passei.

12 fevereiro, 2009

Caprichos #85

A - Barcelona
B - Aix-en-Provence
C - Nice
D - Monaco
E - Genova
F - Pisa
G - Florença

Total: 1,128 km - cerca de 12 horas e 2 minutos. Adoro o google-maps!!

11 fevereiro, 2009

Palavras lidas #71

Quando pela primeira vez, estando então em Portugal, ouvi ler O Guardador de Rebanhos tive a maior e mais perfeita sensação da minha vida. Rolou-se-me de sobre o coração, de repente, todo o peso da nossa civilização postiça, todo o peso do cristianismo avito cuja sombra jaz sobre a nossa alma. Respirei outra vez a grandeza, a força e a singela perfeição das grandes emoções primitivas, que vinham da natureza sem datar das almas. Abriram-se-me de par em par, visualmente, as portas em que Amon começa o dia. Senti-me diferente, como um mortal chamado ao convívio de Deus. E na verdade dos Deuses, que não de Caeiro, era aquela obra espantosa. Nunca poderei esquecer essas horas de imprevista iniciação em que vi, em toda a sua frescura e certeza, a Natureza natural frente a frente.

Ricardo Reis, Prosa

09 fevereiro, 2009

Trabalhar aos 88 anos...

"Se tiver um metro quadrado de espaço para trabalhar sou tão feliz como numa grande cidade"

Nadir Afonso, aos 88 anos, ao blico

Parece que estou a ouvir #77

Há coisas automáticas que, apesar de o serem, fazem sorrir. Está a decorrer a cerimónia dos Grammies, os prémios da música equivalentes aos oscars do cinema. Aos oscars sim, mas aos grammies não ligo muito, nem sabia que seria hoje. Quando acabou o filme que estava a ver em dvd, lá dei de caras com os grammies. Não desliguei a tv, porque quem cantava Neil Diamond a velhinha (de 1969) Sweet Caroline.

A música é bastante conhecida, mas para mim o seu significado mudou completamente com a associação ao baseball, cuja febre entrou em mim no Outono de 2003. Mas já lá vamos. Para quem não sabe, um jogo de baseball tem 9 jogadores e é composto por 9 rondas. Uma ronda consiste em defesa da casa, seguida de intervalo, seguida de ataque da casa. Tal como no volleyball não há tempo determinado, contrariamente ao futebol. Como podem imaginar um jogo pode durar uma infinidade, mas geralmente fica-se pelas 3 horas e pouco, poucas vezes passa das 4 e muito raramente as 5. No intervalo que separa a defesa do ataque da oitava ronda (inning) há o chamado 8th inning stretch (literalmente ginástica da oitava ronda) em que todo o estádio se põe de pé a acompanhar o Neil Diamond que nos altifalantes canta com toda a força SWEEEET CAROLIIIINE.

Podem assim compreender que, com a febre do baseball que entrou em mim no Outono de 2003 (quando os Red Sox perderam a final do campeonato da liga americana (ALCS) contra os Yankees), eu nunca mais fui capaz de ficar indiferente à música Sweet Caroline... cada vez que oiço na rádio ou na tv não consigo mudar de estação ou canal e tenho de ouvir até ao fim. Lembro-me do contagiante ambiente do estádio e canto as partes da letra que me lembro, especialmente SO GOOD, SO GOOD, SO GOOD!

Viver em Boston deixou em mim a doença dos Red Sox, que de Abril a Outubro jogam em casa 14 vezes de 15 em 15 dias. Durante 15 dias lá jogam fora, algures nessa América imensa... mas depois voltam a Boston para mais 14 jogos esgotados. São cerca de 160 jogos em seis meses, praticamente dia sim dia sim.... é muita Sweet Caroline! Cada noite da semana é uma festa, cada tarde do fim de semana uma diversão. O pessoal de Cambridge que me perdoe, mas não viver em Boston é perder uma experiência de vida única... saibam que a vida não é feita apenas de estudo e conhecimento, pessoal dessas top universities! :-)


Ao procurar no youtube pela Caroline, dei com a Tessie, uma das muitas músicas (com uma longa história) associadas aos Sox, que atira às raízes Irlandesas da cidade com o som da gaita de foles e os nomes começados por Mc, como por exemplo McGreevey. Ouvir Tessie depois de algum tempo trouxe-me à memória todas estas boas recordações de Boston... até nos Red Sox se vê que é a cidade Americana com mais história!

Ainda este fim de semana falava sobre Boston com um amigo que regressou ao Brasil: não sinto falta da cidade em si, até porque está associada a muitas pessoas que já foram embora e iria doer regressar aos mesmos locais sem a companhia de outros tempos; não sinto falta, absolutamente nenhuma, da neve, ou da lama onde é preciso enfiar o pé até ao calcanhar para atravessar a estrada no dia depois do nevão; não sinto falta das semanas seguidas de temperaturas abaixo dos zero graus celcius, nem de ver as poças de água baças da congelação e sem reflectir o lindo céu azul que é mais constante no inverno que no verão. Mas sei que sentirei a falta do frenesim em volta dos Red Sox... mal posso esperar por Abril!

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Tessie
Dropkick Murphy's

Tessie is the Royal Rooters rally cry
Tessie is the tune they always sung
Tessie echoed April through October nights
After serenading Stahl, Dinneen and Young
Tessie is a maiden with a sparkling eye
Tessie is a maiden with a love
She doesn't know the meaning of her sight
She's got a comment full of love

And sometimes when the game is on the line

Tessie always carried them away
Up the road from "Third Base" to Huntington
The boys will always sing and sway

Two! Three! Four!

Tessie, "Nuf Ced" McGreevey shouted
We're not here to mess around
BOSTON, you know we love you madly
Hear the crowd roar to your sound
Don't blame us if we ever doubt you
You know we couldn't live without you
Tessie, you are the only only only

The Rooters showed up at the grounds one day
They found their seats had all been sold
McGreevey led the charge into the park
Stormed the gates and put the game on hold
The Rooters gave the other team a dreadful fright
Boston's tenth man could not be wrong
Up from "Third Base" to Huntington
They'd sing another victory song

Two! Three! Four!

Tessie, "Nuf Ced" McGreevey shouted
We're not here to mess around
BOSTON, you know we love you madly
Hear the crowd roar to your sound
Don't blame us if we ever doubt you
You know we couldn't live without you
Tessie, you are the only only only
The Rooters gave the other team a dreadful fright
Boston's tenth man could not be wrong
Up from "Third Base" to Huntington
They'd sing another victory song

Two! Three! Four!

Tessie, "Nuf Ced" McGreevey shouted
We're not here to mess around
BOSTON, you know we love you madly
Hear the crowd roar to your sound
Don't blame us if we ever doubt you
You know we couldn't live without you
Tessie, you are the only only only
Don't blame us if we ever doubt you
You know we couldn't live without you
Boston, you are the only only only
Don't blame us if we ever doubt you
You know we couldn't live without you
RED SOX, you are the only only only

Numa sala perto de mim #80

A Room with a view (1985). In lovely Florence, with lovely music from Puccini, a life with a view!

08 fevereiro, 2009

Numa sala perto de mim #79

Away from Her (2006) mostra a perspectiva da doença de Alzheimer a partir de fora, contrariamente a Notebook (2004) que a mostra de dentro. BRILHANTE!

Espantos #168

Alperces que vêm de tão longe e não prestam para nada.

07 fevereiro, 2009

Caprichos #84

Cozinhados à sexta. Resultado: refeição completissima, onde saltam à vista a cor (movimento?), as formas, a brilhantina!

06 fevereiro, 2009

Num país a fingir # 33

O Primeiro-Ministro discorda assim do Poder Judicial.

Ditto #108

Love is a mortal sample of immortality.

O amor é uma amostra mortal da imortalidade.

-- Fernando Pessoa, Aforismos e Afins

Numa sala perto de mim #78

Kramer vs Kramer (1979), conta com brilhantes interpretações de Dustin Hoffman, Meryl Streep e do pequeno actor Justin Henry que não mais apareceu em filmes de destaque. O filme mostra uma separação, o duro processo de aprendizagem de um pai para criar um filho, a dolorosa luta em tribunal pela custódia da criança e, acima de tudo, a perspectiva da criança. Muito bom!

04 fevereiro, 2009

Numa sala perto de mim #77

Then she found me (2008), é uma bela história de re-encontros e auto-encontros numa vida por vezes complicada e com decisões não triviais. Gostei imenso!

Flowers


The forward violet thus did I chide:
Sweet thief, whence didst thou steal thy sweet that smells,
If not from my love's breath? The purple pride
Which on thy soft cheek for complexion dwells
In my love's veins thou hast too grossly dyed.
The lily I condemned for thy hand,
And buds of marjoram had stol'n thy hair:
The roses fearfully on thorns did stand,
One blushing shame, another white despair;
A third, nor red nor white, had stol'n of both
And to his robbery had annex'd thy breath;
But, for his theft, in pride of all his growth
A vengeful canker eat him up to death.
More flowers I noted, yet I none could see
But sweet or colour it had stol'n from thee.

William Shakespeare,
Sonnet XCIX

Numa sala perto de mim #76

Shakespeare in love (1998), is a pretty hollywoodesque version of late 16th century England, still... civil blood makes civil hands unclean.

03 fevereiro, 2009

Foi neste dia #116 (1488)

Há 521 anos, Bartolomeu Dias desembarcava na Baía de Mossel em África do Sul depois de dobrar o tormentoso cabo a que deu o nome de Boa Esperança... não se resignou!

Numa sala perto de mim #75

Barbara Wilberforce (...) if there is a bad taste in your mouth, you spit it out. You don't constantly swallow it back.
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Amazing Grace (2007) on the continuos struggle for the Abolition of Slavery, granted at last on March 25, 1807.

02 fevereiro, 2009

Num país a fingir # 32

É criado um feriado nacional para comemorar a subida ao poder de quem quer governar até morrer.

Ditto #107

Women who want to be like men have no ambition.

-- South African proverb

01 fevereiro, 2009

Ficava tão bem lá em casa # 37

Foliage*, Paul Cézanne
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* Porque já não se suportam as conversas sobre a crise

Espantos #167

Estou habituada a ver a lua mentirosa em forma de C ou D. Nos ultimos três dias, no entanto, espantei-me ao ver que o D está a crescer para cima e não para a esquerda. E lá está ela, todas as noites maior, como concha transparente cada vez mais cheia, de onde não apetece desviar o olhar...