Há 269 anos morria D. João V, com 60 anos, no Paço da Ribeira em Lisboa, o mesmo local onde tinha nascido. Do rei magnânimo sabemos essencialmente o legado físico e documental que ficou do seu reinado: magestosos palácios (Mafra) e igrejas (São Roque), prestígio internacional (com opulentas embaixadas a Paris e a Roma para onde enviou um elefante e um rinoceronte entre outros animais exóticos) e a grande fortuna que veio do Brasil ganha e gasta.
O que é menos conhecido é que João tinha saúde frágil, com episódios de melancolia e paralisia que levaram sua mulher, Maria Ana da Áustria (seis anos mais velha), a ser regente do trono por duas vezes. João teria durado muito menos tempo se vivesse como os homens do seu tempo, sem acesso a banhos nas Caldas e outros cuidados médicos e paliativos. Mas disso não reza a história que regista um longo e magnânimo reinado de 43 anos para D. João V.
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