Letra & música por Jorge Cruz
Dizem por aí
Desde o dia em que apareci
Não há um lar seguro na cidade
Muito patois se ouve no salão de chá
Sobre o que esta sabe e a outra ouviu dizer
É o senhor doutor, é o juiz, é o prior
O que não falta é suspeitos das andanças
Tudo o que é marido
Pelos vistos, eu persigo
Até me chamam menina das alianças
Mas são boatos, são só boatos
Ninguém sabe quem eu sou
O que eu faço ou de onde vim
São boatos, são só boatos
Todos falam mas ninguém conhece os factos
Não passam de boatos
Dizem que conheço camas grandes de mansões
Apesar de ter um pobre apartamento
Na Rua de São Brás,
Vinte e Sete, quinto trás
Onde o escândalo veio a acontecer
Homens bem casados
Diz que esbanjam ordenados
Em floristas, prendas, jóias e jantares
Agem sem alarde, mesmo quando chegam tarde
Têm sempre um álibi para escapar
Mas são boatos, são só boatos
Ninguém sabe quem eu sou
O que eu faço, ou de onde vim
São boatos, são só boatos
Todos falam mas ninguém conhece os factos
Não passam de boatos
A verdade?
O que é que importa
Se fico só quando chega o amanhecer
Resta-me o pouco que me bate à porta
E se alguém me perguntar
Ainda tenho de dizer
Que são boatos, são só boatos
Ninguém sabe quem eu sou
O que eu faço ou de onde vim
São boatos, são só boatos
Todos falam mas ninguém conhece os factos...
São boatos, são só boatos
Ninguém sabe quem eu sou
O que eu faço ou de onde vim
São boatos, são só boatos
Ninguém sabe quem eu sou
O que eu faço ou de onde vim
São boatos, são só boatos
Teorias, fantasias, aparatos
Devaneios, mexericos, desacatos
Todos falam mas ninguém conhece os factos,
Não passam de boatos
Teorias, fantasias, aparatos
Devaneios, mexericos, desacatos
Todos falam mas ninguém conhece os factos,
Não passam de boatos
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