Há 134 anos em Santo Ovídio, Eça de Queiroz casava com Emília de Castro Pamplona, 12 anos mais nova.
Acerca de encontrar uma futura esposa, Eça escreveu em 1884 a Ramalho Ortigão:
"Eu precisava de uma mulher serena, inteligente, com uma certa fortuna (não muita), de carácter firme sob um carácter meigo, – que me adoptasse como se adopta uma criança; que me pagasse o grosso das minhas dívidas, me obrigasse a levantar a certas horas cristãs – e não quando os outros almoçam – que me alimentasse com simplicidade e higiene, que me impusesse um trabalho diurno e salutar, e que, quando eu começasse a chorar pela lua, ma prometesse – até eu a esquecer… Esta doce criatura salvaria um artista – e faria uma daquelas obras de caridade que outrora levava gente ao Calendário. Mas ai! Onde está esta criatura ideal?"
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