Valência tem:
uma imponente catedral aumentada ao longo dos tempos
pelo que mantém traço gótico medieval, renascentista e barroco;
para além da torre do campanário (de nome el Miguelete) destacam-se na catedral os frescos do século XV, tapados no século XVII
e redescobertos aquando do restauro da capela-mor em 2003;
destacam-se também as janelas de alabastro
comuns também noutras igrejas da cidade;
e finalmente, numa capela anexa e em altar de alabastro, o santo cálice
que terá sido usado por Cristo na última ceia;
Valência tem ainda várias estruturas medievais
que em tempos marcaram as várias entradas da cidade,
com belas vistas para a cidade onde sobressai o Miguelete,
uma grande praça de touros ao lado da estação de comboios
decorada com as tradicionais laranjas
que se vêem um pouco por toda a parte
como por exemplo no Mercado da Seda
edifício de contemporâneo dos Jerónimos e muito semelhante
mas se repararmos bem, os motivos decorativos nada têm a ver
com os mares ao contrário do tradicional estilo Manuelino
é no entanto o maior expoente deste estilo arquitectónico
em edificio civil.
Mas é no património religioso que Valência se distingue. Numa capela anexa à igreja de São Martinho faz-se a adoração do santíssimo de forma perpétua: 365 dias por ano e 24 horas por dia. Nunca tinha visto e achei impressionante quando lá passei depois da meia noite. Dignos de destaque são também os frescos da igreja dos Santos Joões que datam do século XVII e que foram poupados à grande fogueira das igrejas durante a Guerra Civil de Espanha entre 1936 e 1939. Portugal e Espanha são semelhantes em muitas coisas mas entrar numa igreja num país e noutro é uma diferença bem notável... em Espanha raros são os casos onde a história se preservou.
Última nota para a Basílica da Virgem dos Desamparados mesmo por de trás da catedral onde as portas estão sempre abertas a todos e onde a imagem da padroeira da cidade é adorada com devoção.
Valência tem mais que ver, mas isso fica para um próximo post!
Sem comentários:
Enviar um comentário