Há 534 anos nascia em Córdova, Maria de Aragão, princesa
espanhola que viria a ser rainha consorte de Portugal por casamento em 1500 com Manuel
I seu cunhado. Foi este o segundo de três casamentos de D. Manuel, que em 1497 tinha casado com a mais velha das irmãs mais velhas de Maria, a Isabel princesa das Astúrias viúva e antiga
nora de D. João II cujo filho morreu num trágico acidente equestre fazendo com
que Manuel herdasse o trono por morte de D. João II em 1495.
Sendo Isabel a primeira mulher de D. Manuel, seria a
descendência desta que herdaria a coroa portuguesa e também as de Castela e
Aragão já unidas pelo casamento dos reis católicos, pais de Isabel, a primogénita. Mas Isabel
morreu pouco tempo depois de dar à luz, e Miguel da Paz (Príncipe de Portugal e das
Astúrias) seu único filho, que morreu menos de dois anos depois. A herdeira da
amalgamada coroa de Castela e Aragão passou então a ser a segunda filha mais velha dos reis católicos, Joana (a louca),
enquanto a coroa portuguesa passaria para os filhos de D. Manuel com Maria de
Aragão... tiveram dez sendo que oito sobreviveram até à idade adulta.
Após a morte de Maria de Aragão ao fim de 17 anos de casamento, D. Manuel casou pela terceira vez em 1518 com outra princesa espanhola, desta feita Leonor da Áustria, filha de Joana (a louca) e Felipe (o belo). Leonor tinha sido prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III, mas Manuel não resistiu a uma última oportunidade de se tornar rei de toda a Península Ibérica.
Após a morte de Maria de Aragão ao fim de 17 anos de casamento, D. Manuel casou pela terceira vez em 1518 com outra princesa espanhola, desta feita Leonor da Áustria, filha de Joana (a louca) e Felipe (o belo). Leonor tinha sido prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III, mas Manuel não resistiu a uma última oportunidade de se tornar rei de toda a Península Ibérica.
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