31 agosto, 2015

Foi neste dia #262 (1939)

Há 76 anos atrás dava-se o ataque à estação de rádio alemã em Gleiwitz muito perto da fronteira com a Polónia. A operação montada por militares alemães em uniformes polacos, deu à Alemanha Nazi o "pretexto" para invadir a Polónia no dia seguinte e assim iniciar a Segunda Guerra Mundial. Uns dias antes Hitler terá dito aos seus generais "arranjarei uma propaganda de casus belli. A credibilidade não interessa. Ao vencedor ninguém perguntará se disse a verdade."
Seventy-six years ago the attack on the German radio station in Gleiwitz took place, very close to the Polish border. The operation was headed by German troops disguised in Polish uniforms and gave Nazi Germany the excuse to invade Poland the day after starting World War II. A few days earlier Hitler had told his generals "I will provide a propagandistic casus belli. Its credibility doesn't matter. The victor will not be asked whether he told the truth."

Coisas que não mudam #324

Viana é a cidade do coração que se vê um pouco por todo o lado
nas montras das lojas ou nas janelas das casas
em diversas cores e feitios
nas toalhas de renda dos altares da Capela da Senhora da Agonia
no saco de pão bordado que vem para a mesa no restaurante,
em vez do tradicional cesto
e muito mais
facto é que Viana fica (mesmo) no coração!

Pedaços de Viana

Viana do Castelo tem a Praça da Republica
no centro do centro histórico com edifícios do século XVI
vários edifícios com janelas manuelinas, mas também
a ocasional casa modernista,
indicação de que a cidade não parou no século XIX
do qual data a estação do comboio
com estátuas de minhotos a dançar o vira, apoiados numa base que diz
HEI-DE VOLTAR A VIANA...
a Rua da Amália que toda a sua vida cantou Viana
gárgulas que parecem canhões
o centro arqueológico da Casa dos Nichos
(que merece bem a visita!!)
a capela da Nossa Senhora da Agonia 
com o Santuário de Santa Luzia em fundo
de onde se avista toda a cidade (e polémicos estaleiros)
na foz do rio Lima
a Igreja da Misericórdia que, por si só,
faz a visita a Viana valer a pena
... e a filigrana senhores!

Numa sala perto de mim #312

On the Waterfront (1954) the timeless argument and the difficult dilemmas keep the audience curious until the end, but the period piece is evident by the minute. Since 1954, changing lifestyles, attitudes, the role of women in society, acting schools, not to talk about technology (the advent of containers completely changed the occupation of longshoremen), made today's world a pale resemblance of Hoboken's waterfront in the 1950s, when building rooftops had pigeon coops and hidden compliments came in weird forms.

30 agosto, 2015

Pedaços de Caminha

Na margem sul do rio Minho, junto à foz, fica Caminha
que tem uma vista privilegiada sobre a foz do rio
(à esquerda Portugal, à direita Espanha)
um chafariz do século XVI na praça central
(de nome praça do conselheiro Silva Torres, popularmente conhecida como Terreiro)
rodeado de flores e esplanadas
uma igreja matriz do século XV dentro da cerca medieval,
com belos pormenores arquitectónicos,
tecto de madeira e paredes de azulejos
e com a procissão preparada para sair quando por lá passámos.
Nesse dia, Caminha tinha também incêndios bem perto...
tinha tinha :-(

29 agosto, 2015

Caprichos #379

(Tui viewed from Valença)
who would have thought there would still be so many photos for the camera experiment!

Pedaços de Valença e Tui

Para além de estar dentro de uma fortaleza, Valença tem:
uma privilegiada vista para Tui,
logo do lado de lá da ponte sobre o rio Minho, que tem
uma bela vista sobre a fortificação de Valença
uma imponente catedral do século XII com ameias no pórtico e claustro
conventos de clausura em funcionamento com gárgulas que já não funcionam. Para além disso Tui tem ainda ruas completamente vazias num sábado à tarde porque os espanhóis estão todos em Valença a comprar toalhas, lençóis, bordados, tapetes e tudo o mais que se possa imaginar que exista em roupas de casa que ficavam por, como dizia uma senhora muito espantada ao telefone, "mitad del precio. Mitad del precio!" De regresso a Valença, depois de comprar caramelos, vemos a entrada pela porta nascente
o lado oposto da fortaleza (na verdade são dois fortes, em duas colinas, ligados por uma ponte)
de onde se vêem as várias linhas de fortificação
a estátua de São Teotónio, o primeiro santo português, natural de Valença cujo feriado municipal se festeja a dia 18 de Fevereiro, o dia de São Teotónio. Teotónio viveu entre 1082 e 1162 (e foi canonizado em 1063) tendo sido aliado, amigo e depois conselheiro de Afonso Henriques durante o seu reinado. Foi fundador do mosteiro de Santa Cruz em Coimbra onde está sepultado mesmo ao lado to túmulo de D. Afonso Henriques.

28 agosto, 2015

Pedaços de Ponte de Lima

No Alto Minho, a pequena vila de Ponte de Lima tem:
orgulho na sua carta de foral concedida em 1125 por Dona Teresa,
uma Câmara municipal muito fotogenica,
a torre da igreja matriz com ameias,
uma praia fluvial e uma ponte românica,
uma avenida de plátanos à beira do Lima
bastantes igrejas, reminescentes de conventos do passado
torres de igreja que lembram uma arquitectura de leste 
esta então com curiosas "cornetas" aos quatro cantos
para escorrer a água!

27 agosto, 2015

Foi neste dia #261 (1975)

Ataúro, vista de Dili

Foi há 40 anos, de má memória, que o (último) governador português de Timor abandonou Dili para a Ilha de Ataúro, na sequência do golpe militar da UDT a 11 de Agosto e consequente insurreição armada da FRETILIN. Timor ficava assim sem qualquer autoridade administrativa na capital perante o desinteresse do Governo Português que se escusou a enviar ordens ao mesmo governador. Pouco mais de três meses depois, a 7 de Dezembro, iniciava-se a invasão Indonésia e começava o longo calvário Timorense, tão presente na memória de todos os portugueses, até 2002.

Espantos #440

Aos pés da estátua de Afonso Henriques às portas do Castelo de Guimarães encontram-se três placas de homenagem oferecidas por, pasme-se,
três diferentes presidentes do Brasil:
 a única sem nome de 1940 quando era presidente Getúlio Vargas,
de 1973 pelo presidente Emilio Garrastazu Medici
e de 1986 pelo presidente José Sarney.